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Dólar cai 0,31% sob influência de pesquisa eleitoral

A pesquisa Sensus, mostrando empate técnico entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na disputa presidencial, trouxe um viés de baixa para a moeda americana

Dólar: moeda à vista de balcão cedeu 0,31%, para R$ 2,2230 (AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 19h12.

São Paulo - O dólar emplacou nesta segunda-feira, 21, a segunda sessão consecutiva de perdas ante o real, influenciado principalmente por fatores internos.

A pesquisa Sensus divulgada no fim de semana, mostrando empate técnico entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na disputa presidencial , trouxe um viés de baixa para a moeda americana, assim como os comentários de uma fonte da equipe econômica, na última sexta-feira, de que não se justifica uma mudança "radical" na interpretação do último comunicado do Copom.

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No fim, o dólar à vista de balcão cedeu 0,31%, para R$ 2,2230.

Na pesquisa Sensus, Dilma Rousseff oscilou de 32,2% das intenções em junho para 31,6% agora. O candidato Aécio Neves foi de 21,5% para 21,1%.

Já Eduardo Campos passou de 7,5% para 7,2%. Nas simulações de segundo turno, no cenário com Aécio Neves, o placar fica em 36,3% para Dilma contra 36,2% para o tucano, tecnicamente empatados. Em junho, Dilma tinha 37,8% das intenções contra 32,7% de Aécio, uma diferença de 5,1 pontos porcentuais.

Profissionais ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, também destacaram os comentários, feitos na sexta-feira, por fonte da equipe econômica.

Para ela, a evolução da inflação efetiva e da inflação esperada entre as reuniões do Copom de maio e de julho não justifica a mudança radical, por parcela expressiva do mercado, da interpretação dos comunicados idênticos divulgados após as duas reuniões - e, particularmente, da expressão "neste momento" que constou de ambos.

Na prática, os comentários dessa fonte foram considerados uma espécie de aviso do Banco Central de que a taxa de juros não tende a voltar a cair tão cedo - como alguns profissionais do mercado interpretaram logo após o comunicado.

E se a Selic tende a continuar em um patamar mais alto (atualmente, em 11% ao ano), o País continuará atraindo dólares. Daí certa correção de posições nesta segunda-feira.

No mercado futuro, a moeda para agosto, que fecha apenas às 18 horas, cedia perto do fim da tarde 0,27%, para R$ 2,2295. No exterior, o movimento do dólar é misto, com a moeda em alta ante algumas divisas de países emergentes ou exportadores de commodities e em baixa ante outras.

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