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Dólar cai 0,20% ante o real, com ajuste técnico

Queda foi influenciada pela melhora nos mercados internacionais e pelos investidores que aproveitaram a forte alta da véspera para realizar lucros

Dólar: moeda cedeu 0,20 %, cotada a 2,0130 reais na venda. Giro financeiro ficou em torno de 2,7 bilhões de dólares. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 18h29.

São Paulo - O dólar encerrou em queda frente ao real nesta sexta-feira, mas ainda acima do patamar de 2 reais, diante da melhora nos mercados internacionais e com investidores aproveitando a forte alta da véspera para realizar lucros.

Ainda assim, alguns analistas afirmavam que o Banco Central não deve atuar no mercado enquanto a divisa for negociada nesses níveis. Para eles, o teto da chamada banda informal que desencadearia intervenções da autoridade monetária aumentou ligeiramente, para 2,03 reais ante 2 reais.

A moeda norte-americana cedeu 0,20 %, cotada a 2,0130 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,7 bilhões de dólares.

"O mercado respirou um pouquinho com a recuperação das bolsas lá fora", disse o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.

Após uma semana de forte aversão ao risco devido a temores com o crescimento global, e também por preocupações em relação às Coreias e ao atentado na maratona de Boston, o investidor voltou nesta sessão a ficar mais propenso a ativos de risco, como ações, commodities e moedas de países emergentes. No acumulado da semana, a divisa ainda registrou alta de 2,26 por cento.

Na véspera, o dólar avançou 0,90 por cento frente ao real após o Banco Central elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, a 7,50 por cento, abaixo do esperado pelo mercado financeiro e que acabou reduzindo as expectativas de entrada de recursos externos.

Para parte do mercado, está cada vez mais claro o novo teto para a banda informal, de 2,03 reais, uma vez que o BC continua tolerante a cotações um pouco maiores do dólar. Até então, os operadores viam que o intervalo iria de 1,95 a 2 reais, a fim de não aumentar a pressão inflacionária, mas que agora esse limite superior é um pouco maior.

Para o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, o fato de o BC ter iniciado o ciclo de aperto monetário nesta semana ajuda na definição desse novo teto, mas também não acredita que ele poderá ser ainda maior.

O BC atuou nos mercados de câmbio pela última vez em 27 de março, realizando leilão de swap tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- para puxar para baixo as cotações do dólar quando a divisa operava em torno de 2,03 reais.

Atualizada às 18h29.

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São Paulo - O dólar encerrou em queda frente ao real nesta sexta-feira, mas ainda acima do patamar de 2 reais, diante da melhora nos mercados internacionais e com investidores aproveitando a forte alta da véspera para realizar lucros.

Ainda assim, alguns analistas afirmavam que o Banco Central não deve atuar no mercado enquanto a divisa for negociada nesses níveis. Para eles, o teto da chamada banda informal que desencadearia intervenções da autoridade monetária aumentou ligeiramente, para 2,03 reais ante 2 reais.

A moeda norte-americana cedeu 0,20 %, cotada a 2,0130 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2,7 bilhões de dólares.

"O mercado respirou um pouquinho com a recuperação das bolsas lá fora", disse o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.

Após uma semana de forte aversão ao risco devido a temores com o crescimento global, e também por preocupações em relação às Coreias e ao atentado na maratona de Boston, o investidor voltou nesta sessão a ficar mais propenso a ativos de risco, como ações, commodities e moedas de países emergentes. No acumulado da semana, a divisa ainda registrou alta de 2,26 por cento.

Na véspera, o dólar avançou 0,90 por cento frente ao real após o Banco Central elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, a 7,50 por cento, abaixo do esperado pelo mercado financeiro e que acabou reduzindo as expectativas de entrada de recursos externos.

Para parte do mercado, está cada vez mais claro o novo teto para a banda informal, de 2,03 reais, uma vez que o BC continua tolerante a cotações um pouco maiores do dólar. Até então, os operadores viam que o intervalo iria de 1,95 a 2 reais, a fim de não aumentar a pressão inflacionária, mas que agora esse limite superior é um pouco maior.

Para o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, o fato de o BC ter iniciado o ciclo de aperto monetário nesta semana ajuda na definição desse novo teto, mas também não acredita que ele poderá ser ainda maior.

O BC atuou nos mercados de câmbio pela última vez em 27 de março, realizando leilão de swap tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- para puxar para baixo as cotações do dólar quando a divisa operava em torno de 2,03 reais.

Atualizada às 18h29.

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