Dólar cai 0,15% com alta do petróleo, apesar de Moody's
Alta dos preços do petróleo aumentou vontade de arriscar dos investidores globais; moeda fechou a R$ 3,95
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 17h41.
SÃO PAULO - O dólar fechou em queda frente ao real nesta quarta-feira, refletindo a recuperação do apetite por risco nos mercados globais com a alta dos preços do petróleo , apesar da decisão da Moody's de rebaixar o Brasil a grau especulativo.
O dólar recuou 0,15 por cento, a 3,9568 reais na venda, após atingir 4,0090 reais na máxima da sessão. O dólar futuro operava perto da estabilidade.
"A alta do petróleo acabou se sobrepondo ao pessimismo com a Moody's", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Após recuar pela manhã, os preços do petróleo voltaram a subir à tarde após a divulgação de que os estoques de gasolina nos Estados Unidos recuaram mais que o esperado. A volatilidade nos preços do petróleo tem sido um dos principais fatores que tem pressionado o humor global neste início de ano, deprimindo a demanda por ativos de maior risco, como o real.
Mais cedo, o dólar chegou a subir com força, após a Moody's rebaixar a nota do Brasil para "Ba2", ante "Baa3", citando o ambiente econômico e político desfavorável do país. A agência também atribuiu perspectiva negativa à nota.
A Moody's era a única das três principais agências de risco que ainda classificava o Brasil como grau de investimento.
"O mercado esperava um corte (no rating), era questão de tempo", disse o operador da corretora Renascença Thiago Castellan Castro, ressaltando ter se surpreendido com o rebaixamento de dois degraus. "Vai demorar para recuperarmos o grau de investimento."
Na semana passada, a S&P rebaixou o Brasil pela segunda vez em menos de seis meses, para o segundo degrau abaixo do grau de investimento, com perspectiva negativa. A Fitch classifica o país apenas um degrau abaixo do grau de investimento, também com perspectiva negativa.
Nesta manhã, o BC promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 8,705 bilhões de dólares, ou cerca de 86 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.
SÃO PAULO - O dólar fechou em queda frente ao real nesta quarta-feira, refletindo a recuperação do apetite por risco nos mercados globais com a alta dos preços do petróleo , apesar da decisão da Moody's de rebaixar o Brasil a grau especulativo.
O dólar recuou 0,15 por cento, a 3,9568 reais na venda, após atingir 4,0090 reais na máxima da sessão. O dólar futuro operava perto da estabilidade.
"A alta do petróleo acabou se sobrepondo ao pessimismo com a Moody's", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
Após recuar pela manhã, os preços do petróleo voltaram a subir à tarde após a divulgação de que os estoques de gasolina nos Estados Unidos recuaram mais que o esperado. A volatilidade nos preços do petróleo tem sido um dos principais fatores que tem pressionado o humor global neste início de ano, deprimindo a demanda por ativos de maior risco, como o real.
Mais cedo, o dólar chegou a subir com força, após a Moody's rebaixar a nota do Brasil para "Ba2", ante "Baa3", citando o ambiente econômico e político desfavorável do país. A agência também atribuiu perspectiva negativa à nota.
A Moody's era a única das três principais agências de risco que ainda classificava o Brasil como grau de investimento.
"O mercado esperava um corte (no rating), era questão de tempo", disse o operador da corretora Renascença Thiago Castellan Castro, ressaltando ter se surpreendido com o rebaixamento de dois degraus. "Vai demorar para recuperarmos o grau de investimento."
Na semana passada, a S&P rebaixou o Brasil pela segunda vez em menos de seis meses, para o segundo degrau abaixo do grau de investimento, com perspectiva negativa. A Fitch classifica o país apenas um degrau abaixo do grau de investimento, também com perspectiva negativa.
Nesta manhã, o BC promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 8,705 bilhões de dólares, ou cerca de 86 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.