Às 10:07, o dólar avançava 1,18 por cento, a 3,8870 reais na venda, depois de ceder 0,12 por cento na véspera, a 3,8415 reais. Na máxima, a moeda foi a 3,8910 reais. O dólar futuro tinha alta de 0,9 por cento.
"Em síntese, o mercado doméstico está voltado totalmente para o exterior", afirmou o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.
O chair do Fed, banco central norte-americano, não alterou as expectativas para a política monetária dos EUA nos seus depoimentos ao Congresso na terça e quarta-feiras, mas operadores viram as declarações de Powell como sinais de que as autoridades estão confortáveis com o aumento de quase 6 por cento do dólar contra os seus rivais nos últimos três meses.
O dólar subia cerca de 0,5 por cento ante a cesta de moedas e também contra as divisas de países emergentes, como rand sul-africano e os pesos mexicano e chileno.
Internamente, as eleições presidenciais também seguiam no horizonte, em dia de agenda de indicadores esvaziada, com o foco voltado para a costura de apoio das legendas para o pleito de outubro.
"A definição sobre quem será apoiado pelo 'centrão', bloco que conta com os partidos Solidariedade, PRB, DEM e PP, e que servirá como 'fiel da balança' nas eleições, mantém os investidores atentos às novidades", resumiu a Correparti Corretora em relatório.
O Banco Central anunciou leilão de até 14 mil swaps tradicionais para esta sessão, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.