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Dólar ultrapassa R$2,10 e atinge máxima em mais de 3 anos

Moeda ultrapassou o teto informal de 2,10 reais, com o mercado testando a disposição do Banco Central de defender esse nível

No exterior, o dólar caminhava na direção contrária e caía 0,39 por cento em relação a uma cesta de moedas (Atta Kenare/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 09h19.

São Paulo - O dólar avançava ante o real nesta sexta-feira, atingindo o maior nível intradia em mais de três anos e ultrapassando o teto informal de 2,10 reais, com o mercado testando a disposição do Banco Central de defender esse nível.

Às 9h52, o dólar subia 0,31 por cento, para 2,1050 reais na venda, descolado dos mercados internacionais, onde a moeda norte-americana recuava devido ao maior apetite dos investidores por risco.

Na máxima da sessão, o dólar atingiu 2,1095 reais, maior nível intradia desde 15 de maio de 2009, quando registrou 2,1130 reais na máxima.

"Hoje e segunda-feira teremos uma briga no mercado para ver como o BC fica com esses 2,10 reais", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira, acrescentando que a autoridade monetária poderá fazer uma pesquisa informal com os dealers ainda nesta sexta-feira para conferir se há escassez de liquidez no mercado.

Na quinta-feira, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alertou que o banco poderá intervir no mercado para prover liquidez no final do ano, quando dólares são tradicionalmente mais escassos no país.

"O dólar subiu um pouco no vazio porque o mercado ainda não está muito robusto", afirmou Ferreira, lembrando que os volumes devem ser menores devido ao final de semana do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana atingiu 2,10 reais no intradia pela última vez no dia 28 de junho, quando o BC anunciou um leilão de swap cambial tradicional --equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro.

Essa atuação, somada a outras feitas anteriormente, puxaram o dólar para abaixo de 2 reais logo no início de julho. Logo em seguida, o diretor de Política Monetária Monetária, Aldo Mendes, disse que o dólar abaixo de 2 reais não era bom para a indústria e, desde então, a moeda vinha oscilando dentro dessa banda informal.

Depois de declarações da presidente Dilma Rousseff no início desta semana, no entanto, o mercado especula se o governo irá favorecer um real mais desvalorizado para impulsionar a atividade econômica do país.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,44 por cento.

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São Paulo - O dólar avançava ante o real nesta sexta-feira, atingindo o maior nível intradia em mais de três anos e ultrapassando o teto informal de 2,10 reais, com o mercado testando a disposição do Banco Central de defender esse nível.

Às 9h52, o dólar subia 0,31 por cento, para 2,1050 reais na venda, descolado dos mercados internacionais, onde a moeda norte-americana recuava devido ao maior apetite dos investidores por risco.

Na máxima da sessão, o dólar atingiu 2,1095 reais, maior nível intradia desde 15 de maio de 2009, quando registrou 2,1130 reais na máxima.

"Hoje e segunda-feira teremos uma briga no mercado para ver como o BC fica com esses 2,10 reais", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira, acrescentando que a autoridade monetária poderá fazer uma pesquisa informal com os dealers ainda nesta sexta-feira para conferir se há escassez de liquidez no mercado.

Na quinta-feira, o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, alertou que o banco poderá intervir no mercado para prover liquidez no final do ano, quando dólares são tradicionalmente mais escassos no país.

"O dólar subiu um pouco no vazio porque o mercado ainda não está muito robusto", afirmou Ferreira, lembrando que os volumes devem ser menores devido ao final de semana do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana atingiu 2,10 reais no intradia pela última vez no dia 28 de junho, quando o BC anunciou um leilão de swap cambial tradicional --equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro.

Essa atuação, somada a outras feitas anteriormente, puxaram o dólar para abaixo de 2 reais logo no início de julho. Logo em seguida, o diretor de Política Monetária Monetária, Aldo Mendes, disse que o dólar abaixo de 2 reais não era bom para a indústria e, desde então, a moeda vinha oscilando dentro dessa banda informal.

Depois de declarações da presidente Dilma Rousseff no início desta semana, no entanto, o mercado especula se o governo irá favorecer um real mais desvalorizado para impulsionar a atividade econômica do país.

Em relação a uma cesta de moedas, o dólar cedia 0,44 por cento.

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