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Dólar amplia alta e bate R$3,82 por ruídos sobre Fazenda

Às 14h04min, o dólar avançava 1,40 por cento, a 3,8200 reais na venda, após atingir 3,8295 reais na máxima da sessão

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: mesmo antes da publicação da notícia, a moeda norte-americana já havia subido mais de 1 por cento (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2015 às 14h03.

São Paulo - O dólar ampliou o avanço e atingiu 3,82 reais nesta sexta-feira, reagindo à notícia publicada no Valor PRO afirmando que a presidente Dilma Rousseff concorda em retirar Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, mas que seu sucessor não teria carta branca no cargo.

Às 14:04, o dólar avançava 1,40 por cento, a 3,8200 reais na venda, após atingir 3,8295 reais na máxima da sessão.

Mesmo antes da publicação da notícia, a moeda norte-americana já havia subido mais de 1 por cento, a 3,8115 reais, reagindo a preocupações com a política e a economia no Brasil.

"Isso é muito ruim... Seja quem for, o pensamento sempre será dela ou do PT, e não do (eventual futuro) ministro", disse o operador de uma corretora internacional, referindo-se ao fato de que um sucessor do Levy não teria carta branca para atuar.

Segundo a notícia, a discussão sobre a troca de Levy pelo ex-presidente do BC Henrique Meirelles já estaria ocorrendo há mais de três meses, mas que não aconteceu até agora por resistência de Dilma.

Rumores de que Meirelles iria à Fazenda chegaram a levar o dólar a recuar nesta semana, sob expectativas de que a mudança poderia facilitar o diálogo com o Congresso Nacional.

Entre os boatos, atraiu atenção o de que ele gostaria de indicar também um novo presidente do BC e um novo ministro do Planejamento.

Operadores vinham adotando estratégias defensivas desde o início desta sessão, já citando a incerteza sobre a Fazenda.

"A situação política e fiscal continua indefinida", disse mais cedo o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa pela manhã. "A situação do ministro está longe de ser tranquila", acrescentou.

Mesmo a recente aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que permite a regularização de capitais brasileiros no exterior e a decisão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso de proibir o abatimento da meta fiscal do ano que vem trouxeram alívio apenas limitado para o mercado.

"Mesmo quando há motivo para vender (dólares), o mercado vende com cuidado. O cenário como um todo está muito difícil, aqui e lá fora", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

O BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro.

Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a 5,322 bilhões de dólares, ou cerca de 49 por cento do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar ampliou o avanço e atingiu 3,82 reais nesta sexta-feira, reagindo à notícia publicada no Valor PRO afirmando que a presidente Dilma Rousseff concorda em retirar Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, mas que seu sucessor não teria carta branca no cargo.

Às 14:04, o dólar avançava 1,40 por cento, a 3,8200 reais na venda, após atingir 3,8295 reais na máxima da sessão.

Mesmo antes da publicação da notícia, a moeda norte-americana já havia subido mais de 1 por cento, a 3,8115 reais, reagindo a preocupações com a política e a economia no Brasil.

"Isso é muito ruim... Seja quem for, o pensamento sempre será dela ou do PT, e não do (eventual futuro) ministro", disse o operador de uma corretora internacional, referindo-se ao fato de que um sucessor do Levy não teria carta branca para atuar.

Segundo a notícia, a discussão sobre a troca de Levy pelo ex-presidente do BC Henrique Meirelles já estaria ocorrendo há mais de três meses, mas que não aconteceu até agora por resistência de Dilma.

Rumores de que Meirelles iria à Fazenda chegaram a levar o dólar a recuar nesta semana, sob expectativas de que a mudança poderia facilitar o diálogo com o Congresso Nacional.

Entre os boatos, atraiu atenção o de que ele gostaria de indicar também um novo presidente do BC e um novo ministro do Planejamento.

Operadores vinham adotando estratégias defensivas desde o início desta sessão, já citando a incerteza sobre a Fazenda.

"A situação política e fiscal continua indefinida", disse mais cedo o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa pela manhã. "A situação do ministro está longe de ser tranquila", acrescentou.

Mesmo a recente aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que permite a regularização de capitais brasileiros no exterior e a decisão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso de proibir o abatimento da meta fiscal do ano que vem trouxeram alívio apenas limitado para o mercado.

"Mesmo quando há motivo para vender (dólares), o mercado vende com cuidado. O cenário como um todo está muito difícil, aqui e lá fora", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

O BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro.

Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a 5,322 bilhões de dólares, ou cerca de 49 por cento do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.

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