Dólar alivia alta, mas sobe pela 4ª sessão seguida
A pressão compradora, no entanto, foi bem mais forte pela manhã e perdeu força à tarde, com o dólar futuro, inclusive, invertendo a mão e operando em baixa
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 17h46.
São Paulo - O dólar terminou a sessão desta quarta-feira, 26, longe das máximas do dia, mas ainda em alta, perfazendo a quarta sessão consecutiva de ganhos e atingindo o maior nível de fechamento desde fevereiro de 2003.
A pressão compradora, no entanto, foi bem mais forte pela manhã e perdeu força à tarde, com o dólar futuro, inclusive, invertendo a mão e operando em baixa.
O dólar balcão encerrou o dia em alta de 0,31%, a R$ 3,6030, maior preço desde os R$ 3,6050 de 25 de fevereiro de 2003. Nestes quatro dias em elevação, acumulou variação positiva de 4,37%.
Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 3,5870 e, na máxima, R$ 3,6560. No mês, acumula alta de 5,44% e, no ano, de 35,71%. No mercado futuro, o dólar para setembro caía 0,40% às 16h34, para R$ 3,610.
Pela manhã, a moeda abriu pressionada por conta do clima político. A notícia de ontem de que o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes enviou ao Ministério Público Estadual de São Paulo relatório que detectou irregularidades em empresa contratada pela campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff e a expectativa em torno do que o TCU decidiria hoje sobre o prazo de resposta do governo federal influenciavam as cotações. Na dúvida, os investidores compraram dólares.
Durante a tarde, no entanto, os investidores acharam que tinham exagerado um pouco a mão e começaram a devolver parte dos dólares adquiridos, realizando lucros intraday, movimento que se amplificou quando o TCU decidiu conceder mais 15 dias para que o governo se explique sobre possíveis irregularidades nas contas de 2014, as chamadas pedaladas fiscais. O prazo, novamente renovado, agora se estende até 11 de setembro.
Também favoreceu o movimento de diminuição da alta do dólar as declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, de que diminuíram as chances de o aperto monetário começar em setembro.
Em suas palavras: o ajuste ficou menos convincente no próximo mês. A China tem levantado dúvidas sobre quando o BC norte-americano vai de fato apertar sua política monetária.
São Paulo - O dólar terminou a sessão desta quarta-feira, 26, longe das máximas do dia, mas ainda em alta, perfazendo a quarta sessão consecutiva de ganhos e atingindo o maior nível de fechamento desde fevereiro de 2003.
A pressão compradora, no entanto, foi bem mais forte pela manhã e perdeu força à tarde, com o dólar futuro, inclusive, invertendo a mão e operando em baixa.
O dólar balcão encerrou o dia em alta de 0,31%, a R$ 3,6030, maior preço desde os R$ 3,6050 de 25 de fevereiro de 2003. Nestes quatro dias em elevação, acumulou variação positiva de 4,37%.
Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 3,5870 e, na máxima, R$ 3,6560. No mês, acumula alta de 5,44% e, no ano, de 35,71%. No mercado futuro, o dólar para setembro caía 0,40% às 16h34, para R$ 3,610.
Pela manhã, a moeda abriu pressionada por conta do clima político. A notícia de ontem de que o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes enviou ao Ministério Público Estadual de São Paulo relatório que detectou irregularidades em empresa contratada pela campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff e a expectativa em torno do que o TCU decidiria hoje sobre o prazo de resposta do governo federal influenciavam as cotações. Na dúvida, os investidores compraram dólares.
Durante a tarde, no entanto, os investidores acharam que tinham exagerado um pouco a mão e começaram a devolver parte dos dólares adquiridos, realizando lucros intraday, movimento que se amplificou quando o TCU decidiu conceder mais 15 dias para que o governo se explique sobre possíveis irregularidades nas contas de 2014, as chamadas pedaladas fiscais. O prazo, novamente renovado, agora se estende até 11 de setembro.
Também favoreceu o movimento de diminuição da alta do dólar as declarações do presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, de que diminuíram as chances de o aperto monetário começar em setembro.
Em suas palavras: o ajuste ficou menos convincente no próximo mês. A China tem levantado dúvidas sobre quando o BC norte-americano vai de fato apertar sua política monetária.