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Dólar acelera alta ante real a 1% em movimento de ajuste

Nas quatro sessões anteriores, o dólar acumulou queda de 3,36%, voltando a 2,30 reais

Troca reais por dólares em casa de câmbio: às 12h42, o dólar avançava 0,99 por cento, a 2,3315 reais na venda, após subir mais 1 por cento, a 2,3350 reais na máxima do dia (Bruno Domingos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 11h58.

São Paulo - O dólar acelerava a alta em relação ao real nesta quarta-feira pressionado por remessas de empresas ao exterior, após quatro pregões de queda e diante da expectativa de que o Federal Reserve irá reduzir o programa de estímulo monetário na próxima semana.

Às 12h42, o dólar avançava 0,99 por cento, a 2,3315 reais na venda, após subir mais 1 por cento, a 2,3350 reais na máxima do dia. Segundo dados da BM&F, o volume de negociação estava em 6 milhões de dólares.

"O mercado caiu muito, e aí deu uma retomada para ajustar as posições. Como o mês é mais curto, estamos vendo pressão total de saídas de empresas e expectativa do corte do Fed na semana que vem", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

Nas quatro sessões anteriores, o dólar acumulou queda de 3,36 por cento, voltando a 2,30 reais, patamar que foi visto como atrativo para os investidores, na série mais longa de baixa desde o início de setembro. A desvalorização ocorreu diante da certeza de que o Banco Central continuará intervindo no mercado do próximo ano e com a realização da rolagem antecipada dos contratos que vencem no início de janeiro o presidente do BC, Alexandre Tombini, anunciou na semana passada que o programa cambial será estendido para além deste ano. Os detalhes sobre o funcionamento da intervenção serão divulgados no fim da próxima semana.

Nesta quarta-feira, o BC fará a terceira etapa da rolagem antecipada dos contratos de swaps que vencem em 2 de janeiro, com a oferta de até 20 mil contratos.

Mais cedo, o BC seguiu com seu programa de atuações diárias, com a venda de 4.750 contratos com vencimento em 5 de março e 5.250 contratos para 2 de junho de 2014. O volume financeiro do leilão foi de 497,4 milhões de dólares.

Apesar do alívio dado pela forte intervenção, cresceu a expectativa no mercado de que o Federal Reserve poderá já na próxima semana fazer um corte nos 85 bilhões de dólares que injeta na economia norte-americana mensalmente. A maioria de economistas, no entanto, ainda aposta na redução até março.

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"O mercado caiu muito, e aí deu uma retomada para ajustar as posições. Como o mês é mais curto, estamos vendo pressão total de saídas de empresas e expectativa do corte do Fed na semana que vem", afirmou o superintendente de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira.

Nas quatro sessões anteriores, o dólar acumulou queda de 3,36 por cento, voltando a 2,30 reais, patamar que foi visto como atrativo para os investidores, na série mais longa de baixa desde o início de setembro. A desvalorização ocorreu diante da certeza de que o Banco Central continuará intervindo no mercado do próximo ano e com a realização da rolagem antecipada dos contratos que vencem no início de janeiro o presidente do BC, Alexandre Tombini, anunciou na semana passada que o programa cambial será estendido para além deste ano. Os detalhes sobre o funcionamento da intervenção serão divulgados no fim da próxima semana.

Nesta quarta-feira, o BC fará a terceira etapa da rolagem antecipada dos contratos de swaps que vencem em 2 de janeiro, com a oferta de até 20 mil contratos.

Mais cedo, o BC seguiu com seu programa de atuações diárias, com a venda de 4.750 contratos com vencimento em 5 de março e 5.250 contratos para 2 de junho de 2014. O volume financeiro do leilão foi de 497,4 milhões de dólares.

Apesar do alívio dado pela forte intervenção, cresceu a expectativa no mercado de que o Federal Reserve poderá já na próxima semana fazer um corte nos 85 bilhões de dólares que injeta na economia norte-americana mensalmente. A maioria de economistas, no entanto, ainda aposta na redução até março.

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