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Dólar opera em queda, abaixo de R$ 3,20 por otimismo com Fed

Dólar operava em queda acompanhando mercados externos, após Fed sinalizar que não deve subir os juros nos EUA tão cedo


	Dólar: apetite por risco cresce no Brasil e no exterior após sinalizações do Fed
 (Getty Images)

Dólar: apetite por risco cresce no Brasil e no exterior após sinalizações do Fed (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 11h58.

São Paulo - O dólar operava em queda e ia abaixo de 3,20 reais nesta quinta-feira, num movimento de busca por risco já visto na véspera e reforçado pela indicação do banco central norte-americano de maior gradualismo em sua política monetária, o que significa continuidade do fluxo de recursos para países emergentes.

Às 11:35, o dólar recuava 0,43 por cento, a 3,1977 reais na venda, após bater 3,1817 reais na mínima da sessão. O dólar futuro caía cerca de 0,30 por cento.

"Mesmo com o recuo nos dois pregões anteriores, as decisões do banco central japonês e dos EUA continuaram influenciando o movimento baixista do dólar ao redor do mundo esta manhã", comentou um operador de uma corretora nacional.

A moeda norte-americana caiu 2,04 por cento nos dois pregões anteriores.

O Federal Reserve sinalizou que deverá haver uma alta nos juros do país este ano, e não mais duas, movimento que reforçou a expectativa do mercado de que ocorra em dezembro.

Juros maiores nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados hoje em outras praças, como a brasileira.

Também na véspera, o Banco do Japão mudou o foco de sua política monetária e determinou meta para rendimento de títulos públicos, movimento que também agradou os mercados.

O dólar recuava nesta manhã também frente a outras moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Internamente, o mercado cambial também estava mais otimista com a aprovação de medidas de ajuste fiscal no Congresso, depois de declarações firmes de integrantes do governo nesse sentido. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem se repetindo em defesa das reformas, assim como o presidente Michel Temer.

O Banco Central vendeu nesta manhã todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente à compra futura de dólares. 

*Atualizada às 11h58

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