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Dólar abre em alta, mantendo clima de cautela

O tom dos negócios deve ser dado novamente pelo ambiente internacional, onde as palavras de ordem continuam sendo incerteza e cautela

Moeda mostra alta de 0,22%, cotada a R$ 1,795 (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2011 às 09h38.

São Paulo - Sem surpresas na agenda doméstica, tanto da ata do Copom quanto ao desempenho do IPCA, o dólar comercial abriu o pregão de hoje em território positivo e registrava alta de 0,22% às 10h23, cotado a R$ 1,795. O tom dos negócios deve ser dado novamente pelo ambiente internacional, onde as palavras de ordem continuam sendo incerteza e cautela.

A incerteza é com a situação europeia e a cautela refere-se ao resultado das reuniões de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE), dos testes de estresse dos bancos europeus e do encontro de cúpula da União Europeia. Todos eventos que compõe a agenda de hoje e de amanhã.

Pela manhã, saiu a decisão do Banco da Inglaterra. As expectativas foram corroboradas e o mercado não reagiu. O BoE manteve a taxa básica de juro em 0,5% e o programa de compra de títulos da instituição. Já do BCE, que anunciará sua decisão às 10h45 (de Brasília), boa parte do mercado espera uma redução de 0,25 ponto porcentual na taxa referencial de juro, para 1,0%. Se corroborada a decisão, o juro irá para um nível historicamente baixo.

Ainda hoje, por volta das 14 horas, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, vão se reunir com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Também estarão presentes várias outras autoridades europeias. Isso pode render assunto para os mercados.

Outro evento que merece destaque é a divulgação, a partir das 15 horas, dos resultados dos testes de estresse que foram feitos nos bancos europeus. Sinais de fragilidade além do esperado no sistema financeiro podem ter impactos grandes no humor dos mercados e, inclusive, pôr a perder os esforços que vêm sendo feitos pelos líderes.

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A incerteza é com a situação europeia e a cautela refere-se ao resultado das reuniões de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE), dos testes de estresse dos bancos europeus e do encontro de cúpula da União Europeia. Todos eventos que compõe a agenda de hoje e de amanhã.

Pela manhã, saiu a decisão do Banco da Inglaterra. As expectativas foram corroboradas e o mercado não reagiu. O BoE manteve a taxa básica de juro em 0,5% e o programa de compra de títulos da instituição. Já do BCE, que anunciará sua decisão às 10h45 (de Brasília), boa parte do mercado espera uma redução de 0,25 ponto porcentual na taxa referencial de juro, para 1,0%. Se corroborada a decisão, o juro irá para um nível historicamente baixo.

Ainda hoje, por volta das 14 horas, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, vão se reunir com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Também estarão presentes várias outras autoridades europeias. Isso pode render assunto para os mercados.

Outro evento que merece destaque é a divulgação, a partir das 15 horas, dos resultados dos testes de estresse que foram feitos nos bancos europeus. Sinais de fragilidade além do esperado no sistema financeiro podem ter impactos grandes no humor dos mercados e, inclusive, pôr a perder os esforços que vêm sendo feitos pelos líderes.

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