Dólar à vista fecha em alta pela sexta sessão seguida
Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750)
Da Redação
Publicado em 7 de novembro de 2014 às 16h17.
São Paulo - Nesta sexta-feira, 7, após uma manhã de volatilidade, o mercado de câmbio doméstico operou com um viés mais cauteloso no período da tarde, tendo a moeda à vista acelerado a alta e no futuro, reduzido a queda.
Segundo operadores, apesar de o dólar futuro ter sido influenciado, em boa medida, pela tendência de baixa vista ante as demais moedas no exterior, à tarde voltaram a pesar as incertezas sobre a formação da equipe econômica do novo governo Dilma.
Dessa forma, o dólar à vista no balcão marcou sua sexta sessão seguida de alta, período em que acumulou ganho de 6,34%.
Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750).
Na máxima, atingiu R$ 2,587 (+1,45%), pela manhã, e na mínima R$ 2,550 (estável), por volta das 13h30.
O giro financeiro era de US$ 1,069 bilhão (US$ 1,045 bilhão em D+2), às 16h36. Neste horário, o dólar para dezembro recuava 0,17%, a R$ 2,581.
O dólar à vista operou durante toda a sessão com sinal divergente do câmbio futuro.
Ontem, no final do dia, o mercado de balcão já estava fechado quando houve disparada das cotações no segmento derivativo em razão de declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em relação à economia.
Hoje, portanto, o dólar à vista mostrou um ajuste.
Em termos de volume, a sessão teve liquidez reduzida no segmento à vista e considerada "razoável" no mercado futuro, também reflexo das dúvidas principalmente sobre quem será o ministro da Fazenda.
O nome do ex-secretário de Política Econômica do Ministério Nelson Barbosa já estaria definido, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, junto a fontes ligadas à equipe econômica.
Contudo, o anúncio oficial pela presidente Dilma deverá ser feito somente na segunda quinzena do mês, quando a presidente retornará da reunião do G20, na Austrália.
Portanto, até lá, o mercado deve continuar operando sem consistência.
No exterior, perto das 16h30, o dólar era negociado em queda de 0,80% ante o dólar australiano e de 0,77% ante o dólar canadense.
Em relação às divisas de países emergentes, recuava 0,72% contra o peso mexicano, 0,24% contra a lira turca e 0,12% ante a rupia indiana.
Ante as moedas fortes, o euro avançava a US$ 1,2436, de US$ 1,237 ontem.
O dólar perdeu terreno após a divulgação do relatório de emprego nos EUA, referente a outubro.
A economia criou 214 mil empregos, menos que os 233 mil postos de trabalho esperados.
Por outro lado, a taxa de desemprego inesperadamente caiu para 5,8%, o nível mais baixo desde 2008, ante previsão de estabilidade em 5,9%.
São Paulo - Nesta sexta-feira, 7, após uma manhã de volatilidade, o mercado de câmbio doméstico operou com um viés mais cauteloso no período da tarde, tendo a moeda à vista acelerado a alta e no futuro, reduzido a queda.
Segundo operadores, apesar de o dólar futuro ter sido influenciado, em boa medida, pela tendência de baixa vista ante as demais moedas no exterior, à tarde voltaram a pesar as incertezas sobre a formação da equipe econômica do novo governo Dilma.
Dessa forma, o dólar à vista no balcão marcou sua sexta sessão seguida de alta, período em que acumulou ganho de 6,34%.
Hoje, a moeda fechou em R$ 2,5660 (+0,63%), no maior patamar desde 19/04/2005 (R$ 2,5750).
Na máxima, atingiu R$ 2,587 (+1,45%), pela manhã, e na mínima R$ 2,550 (estável), por volta das 13h30.
O giro financeiro era de US$ 1,069 bilhão (US$ 1,045 bilhão em D+2), às 16h36. Neste horário, o dólar para dezembro recuava 0,17%, a R$ 2,581.
O dólar à vista operou durante toda a sessão com sinal divergente do câmbio futuro.
Ontem, no final do dia, o mercado de balcão já estava fechado quando houve disparada das cotações no segmento derivativo em razão de declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em relação à economia.
Hoje, portanto, o dólar à vista mostrou um ajuste.
Em termos de volume, a sessão teve liquidez reduzida no segmento à vista e considerada "razoável" no mercado futuro, também reflexo das dúvidas principalmente sobre quem será o ministro da Fazenda.
O nome do ex-secretário de Política Econômica do Ministério Nelson Barbosa já estaria definido, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, junto a fontes ligadas à equipe econômica.
Contudo, o anúncio oficial pela presidente Dilma deverá ser feito somente na segunda quinzena do mês, quando a presidente retornará da reunião do G20, na Austrália.
Portanto, até lá, o mercado deve continuar operando sem consistência.
No exterior, perto das 16h30, o dólar era negociado em queda de 0,80% ante o dólar australiano e de 0,77% ante o dólar canadense.
Em relação às divisas de países emergentes, recuava 0,72% contra o peso mexicano, 0,24% contra a lira turca e 0,12% ante a rupia indiana.
Ante as moedas fortes, o euro avançava a US$ 1,2436, de US$ 1,237 ontem.
O dólar perdeu terreno após a divulgação do relatório de emprego nos EUA, referente a outubro.
A economia criou 214 mil empregos, menos que os 233 mil postos de trabalho esperados.
Por outro lado, a taxa de desemprego inesperadamente caiu para 5,8%, o nível mais baixo desde 2008, ante previsão de estabilidade em 5,9%.