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Dólar a 3,22; Venda de veículos cai 20%…

Queda na bolsa Após a alta de 3,73% de ontem, o Ibovespa caiu 0,36% nesta quarta-feira. A maior alta do dia ficou com as ações preferenciais da siderúrgica Usiminas, que subiram 6% após informações da agência de notícias Reuters de que a companhia estaria comunicando um aumento de seus preços. As ações da construtora Cyrela […]

MONTADORAS: As asiáticas Hyundai, Honda e Toyota, por sua vez, ganharam 17 pontos na década, enquanto fatia da GM, Fiat e Volkswagen decresceu de 70,2% para 43.6% / Germano Lüders
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 18h00.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h36.

Queda na bolsa

Após a alta de 3,73% de ontem, o Ibovespa caiu 0,36% nesta quarta-feira. A maior alta do dia ficou com as ações preferenciais da siderúrgica Usiminas, que subiram 6% após informações da agência de notícias Reuters de que a companhia estaria comunicando um aumento de seus preços. As ações da construtora Cyrela também voltaram a ser destaque, com alta de 3,8%, com a expectativa de que uma redução de juros ajude nos ganhos da empresa. Do lado negativo, as ações ordinárias da Petrobras caíram 1,19% e as preferenciais da Vale recuaram 1,91%.

Veja também

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Dólar a 3,22

As ações das exportadoras de papel e celulose Klabin (-3,7%), Suzano Papel (-2,5%) e Fibria (-2,4%) figuraram entre as maiores perdas do dia no Ibovespa. O dólar caiu 1,31% e fechou a 3,22 reais. Com isso, a moeda encerrou em seu menor patamar desde o dia 9 de novembro de 2016 – um dia após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que levou a uma forte alta da moeda americana.

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Incertezas para o Fed

Na ata do banco central americano, o Federal Reserve, divulgada nesta quinta-feira, os dirigentes do banco destacaram que esperam que a política fiscal americana seja mais expansionista nos próximos anos, mas citaram “consideráveis incertezas” sobre o impacto da administração de Donald Trump sobre a economia e crescimento. A ata é referente à reunião realizada entre os dias 13 e 14 de dezembro, que elevou a taxa de juros do país para o patamar entre 0,50% e 0,75%. Autoridades do Fed concordaram que “é muito cedo para saber quais mudanças políticas serão implementadas e como essas mudanças podem alterar as projeções econômicas”, de acordo com a ata. Vários integrantes também têm receios de que as incertezas “tornem mais desafiador comunicar ao público a provável trajetória da taxa de referência”.

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Aporte na 99Taxis

A empresa de aplicativos de transporte 99 (antes chamada de 99Taxis) fechou uma nova rodada de investimentos que foi liderada pela chinesa DiDi Chuxing – a maior plataforma de transporte de aplicativo do mundo. O valor do investimento gira em torno de 100 milhões de dólares – mais de 320 milhões de reais, segundo EXAME Hoje apurou. Trata-se de um dos maiores investimentos em startups brasileiras da história. O aporte pode ser decisivo na disputa por esse mercado no Brasil que envolve outros aplicativos como Uber, Easy, 99 e Cabify. Com o investimento, a 99 pretende continuar expandindo os serviços no país. Hoje, a empresa opera em 550 cidades do Brasil, com 140.000 taxistas cadastrados e 10 milhões de usuários.

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Melhor que o CDI

A companhia de energia Eletrobras, a empresa de investimentos Bradespar, a Gerdau Metalúrgica e as siderúrgicas CSN, Usiminas e Gerdau são as ações que lideraram uma lista das que tiveram um retorno maior que o Certificados de Depósito Interbancário (CDI) em 2016. O estudo da consultoria Economatica aponta que o papel mais bem colocado foi o ordinário da Eletrobras, que teve uma rentabilidade de 296% em 2016, 282 pontos percentuais acima do CDI. No ano passado, 45 das 59 ações do Ibovespa tiveram retorno maior que o CDI, que teve rentabilidade de 14%.

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Parente contra as greves

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, enviou uma carta aos funcionários da empresa esta semana para se posicionar contra a greve dos petroleiros. O executivo destacou que 2017 será o “ano da virada” da companhia e pediu foco dos trabalhadores no cumprimento das metas do plano de negócios. “Será o ano em que seremos medidos pelo cumprimento das promessas ousadas que nós fizemos no nosso planejamento estratégico”, afirmou.

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Alta na CVC

As ações da operadora de turismo CVC subiram 3,16% após a empresa apresentar seus resultados operacionais do quarto trimestre de 2016. As reservas cresceram 13,4% na comparação anual, totalizando 1,5 bilhão de reais. Incluindo o desempenho da Submarino Viagens e da RexturAdvance (compradas pela CVC), as reservas confirmadas do Grupo CVC somaram 2,27 bilhões de reais, alta anual de 8,5%.

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Vendas de veículos

A venda de veículos caiu 20,19% em 2016, na comparação com 2015, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgados nesta quarta-feira. Foram vendidos 2,05 milhões de veículos em 2016. Para este ano, a Fenabrave estima um crescimento de 2,4% nas vendas, que devem chegar a 2,1 milhões de unidades. A entidade estima 2 milhões de unidades apenas de automóveis de passeio e comerciais leves, crescimento de 2,4%. Para caminhões e ônibus, a projeção é expansão de 3,15%, para 65.950 unidades. Segundo o jornal O Estado de S Paulo, depois de 11 anos de reinado da Fiat como líder nas vendas de veículos leves no Brasil, o posto foi retomado em 2016 pela GM. As vendas da GM somaram 345.800 automóveis e comerciais leves em 2016, ou 17,4% do total do mercado.

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Preço das commodities caem

Os preços das commodities subiram 0,44% em dezembro, de acordo com o Índice de Commodities Brasil, calculado pelo Banco Central. Já no ano, houve queda de 5,31%, puxada pelas commodities agropecuárias (carnes, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz), que caíram -11,64%. O segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) subiu 6,48% no ano. Os metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) tiveram alta de 19,52% em 2016. O IC-Br é calculado com base na variação das commodities brasileiras negociadas no exterior.

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Fluxo cambial negativo
O Brasil teve uma saída líquida de 4,25 bilhões de dólares em 2016, após o resultado positivo de 9,41 bilhões de dólares apurado no ano anterior. O desempenho positivo da conta comercial foi superado pelo déficit da conta financeira. A conta comercial teve superávit de 47,3 bilhões de dólares, quase o dobro do saldo positivo visto no ano anterior. A melhora ocorreu principalmente por causa da queda da importação. Já a conta financeira – por onde passam os investidores estrangeiros diretor, em portfólios e outros – teve déficit de 51,5 bilhões de dólares em 2016, muito acima das perdas de 16 bilhões de dólares em 2015.

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