Bovespa: às 9h27, o DI para janeiro de 2015 apontava 11,08%, ante 11,04% no ajuste anterior (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 10h06.
São Paulo - A aceleração da inflação medida pelo IPCA-15 de fevereiro veio dentro do esperado e não muda, por enquanto, as apostas de elevação menor da Selic, de 0,25 ponto porcentual, para 10,75%, na reunião do Copom da próxima semana.
Com isso, os juros futuros apresentam leve viés de alta pelo fato de o índice ter ficado levemente acima da mediana das estimativas.
O IPCA-15 subiu 0,70% neste mês, de 0,67% em janeiro, ficando dentro do intervalo das projeções (de 0,55% a 0,77%). A mediana era de 0,67%. Apesar do avanço, o índice de difusão, que mede o porcentual de itens em alta no dado fechado e perdeu força, favorece uma acomodação das taxas.
Às 9h27, o DI para janeiro de 2015 apontava 11,08%, ante 11,04% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 estava com taxa de 12,37%, ante 12,33% no ajuste de quinta-feira, 20.
Os investidores observam ainda nesta sexta-feira, 21, o desenrolar da reunião do G-20 em Sydney, na Austrália; a teleconferência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com analistas e agências de rating, às 11h45, para falar sobre a meta fiscal de 2014; e a sondagem industrial de janeiro, a ser divulgada pela CNI (11h).
Também no radar estão os números do setor externo de janeiro, que saem às 10h30. A expectativa é de déficit em conta corrente de US$ 11,4 bilhões a US$ 15 bilhões (mediana de -US$ 11,75 bilhões) e IED de US$ 3 bilhões a US$ 5,8 bilhões, com mediana de US$ 4 bilhões.