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DIs seguem operando perto da estabilidade

São Paulo - As projeções de juros davam continuidade à tendência de estabilidade mostrada nos últimos pregões, apesar de dados de preços divulgados pela manhã. Às 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,50 por cento, mesmo nível do ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2013 saía a 12,70 por […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 10h09.

São Paulo - As projeções de juros davam continuidade à tendência de estabilidade mostrada nos últimos pregões, apesar de dados de preços divulgados pela manhã.

Às 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,50 por cento, mesmo nível do ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2013 saía a 12,70 por cento, ante 12,71 por cento.

Na pauta do dia, o Focus mostrou que o mercado financeiro elevou a expectativa para a alta do IPCA deste ano de 6,15 por cento na semana passada para 6,31 por cento, enquanto a de 2012 passou de 5,10 para 5,20 por cento. O prognóstico para a Selic foi elevado de 12,50 para 12,75 por cento para este ano, enquanto para 2012 seguiu em 12,50 por cento.

Essa piora do Focus já era vista pelo mercado que futuro, que já vinha prevendo, na maioria, mais duas altas da Selic a 12,75 por cento neste ano.

Se agosto será o fim de fato do atual ciclo de aperto monetário ainda não é totalmente certo e, por isso, o mercado se mantém estável, aguardando dados que possam vir a mudar ou a consolidar esse cenário. Alguns esperam um ciclo maior.

"Lembramos que 2011 será o segundo ano consecutivo quando o IPCA terminará próximo de 6 por cento e que a repetição disto em 2012 seria severamente danosa à credibilidade do BC", afirmou em nota a LCA Consultores.

"Desde a ata da reunião do Copom de abril, os documentos do BC insistem que o ajuste da Selic será suficientemente prolongado, e temos uma massa de evidências de que isso significa além de apenas mais um aumento em julho. Desse modo, incluímos mais três aumentos de 0,25 ponto --julho, agosto e outubro--, com a Selic encerrando o ano em 13 por cento." A agenda interna contou ainda com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve declínio de 0,21 por cento na primeira prévia de julho, após queda de 0,09 por cento em igual período de junho.

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São Paulo - As projeções de juros davam continuidade à tendência de estabilidade mostrada nos últimos pregões, apesar de dados de preços divulgados pela manhã.

Às 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,50 por cento, mesmo nível do ajuste da sexta-feira. O DI janeiro de 2013 saía a 12,70 por cento, ante 12,71 por cento.

Na pauta do dia, o Focus mostrou que o mercado financeiro elevou a expectativa para a alta do IPCA deste ano de 6,15 por cento na semana passada para 6,31 por cento, enquanto a de 2012 passou de 5,10 para 5,20 por cento. O prognóstico para a Selic foi elevado de 12,50 para 12,75 por cento para este ano, enquanto para 2012 seguiu em 12,50 por cento.

Essa piora do Focus já era vista pelo mercado que futuro, que já vinha prevendo, na maioria, mais duas altas da Selic a 12,75 por cento neste ano.

Se agosto será o fim de fato do atual ciclo de aperto monetário ainda não é totalmente certo e, por isso, o mercado se mantém estável, aguardando dados que possam vir a mudar ou a consolidar esse cenário. Alguns esperam um ciclo maior.

"Lembramos que 2011 será o segundo ano consecutivo quando o IPCA terminará próximo de 6 por cento e que a repetição disto em 2012 seria severamente danosa à credibilidade do BC", afirmou em nota a LCA Consultores.

"Desde a ata da reunião do Copom de abril, os documentos do BC insistem que o ajuste da Selic será suficientemente prolongado, e temos uma massa de evidências de que isso significa além de apenas mais um aumento em julho. Desse modo, incluímos mais três aumentos de 0,25 ponto --julho, agosto e outubro--, com a Selic encerrando o ano em 13 por cento." A agenda interna contou ainda com o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve declínio de 0,21 por cento na primeira prévia de julho, após queda de 0,09 por cento em igual período de junho.

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