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DIs seguem em queda, com Tombini e fraqueza mundial

São Paulo - As projeções de juros caíam nesta quinta-feira, depois de o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reiterar seu otimismo com a desaceleração da inflação e ressaltar o cenário global de desaquecimento econômico. O mercado também ainda é impactado pelos dados mais fracos, divulgados nesta semana, da indústria brasileira. Às 9h57, o contrato […]

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 10h11.

São Paulo - As projeções de juros caíam nesta quinta-feira, depois de o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reiterar seu otimismo com a desaceleração da inflação e ressaltar o cenário global de desaquecimento econômico.

O mercado também ainda é impactado pelos dados mais fracos, divulgados nesta semana, da indústria brasileira.

Às 9h57, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,42 por cento, contra 12,44 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 12,44 por cento, ante 12,51 por cento.

"A fala de Tombini... mostra BC otimista com trajetória de inflação no futuro e preocupado com cenário externo. Os juros futuros mais curtos podem recuar", disse José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

Tombini disse, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro da rede NBR, que a inflação brasileira acumulada em 12 meses vai atingir o auge em agosto deste ano e então cair pelo menos 2 pontos entre setembro deste ano e abril de 2012, e reiterou que o BC quer levar a inflação para o centro da meta em 2012.

Do lado externo, afirmou ele, a fraqueza da economia mundial tira a pressão de alta das commodities.

O mercado não tem consenso sobre se o aperto monetário já acabou ou se haverá mais uma alta em agosto. Depois da fraqueza da produção industrial de julho, divulgada na quarta-feira, aumentaram as apostas de estabilidade do juro neste mês, e os comentários de Tombini também podem ser analisados nesse sentido.

Tombini também disse que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho virá em linha com a taxa de junho, quando foi de 0,15 por cento.

O número será divulgado na sexta-feira. Analistas consultados pela Reuters estimam taxa de 0,18 por cento para julho.

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