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Deutsche recomenda cautela na bolsa com os volumes fracos

Com resultados mais fracos, analistas do banco revisaram suas projeções para os números da Bovespa em 2014

Sede da BM&FBovespa: média diária de negociações baixou de R$ 7,50 bi para R$ 6,37 bi (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 16h41.

São Paulo - O balanço de operações da BM&FBovespa referente a maio mostrou uma queda significativa nos volumes negociados pela bolsa brasileira em relação ao mês anterior.

Em face dos resultados mais fracos, analistas do Deutsche Bank revisaram suas projeções para os números da Bovespa em 2014 e, em relatório enviado a clientes, recomendaram cautela com as ações da companhia.

Em maio, o segmento Bovespa movimentou R$ 133,83 bilhões, uma queda de 10,85% em relação aos giro de R$ 150,11 bilhões em abril.

A média diária de negociações baixou de R$ 7,50 bilhões para R$ 6,37 bilhões. No segmento BM&F, o giro passou de R$ 3,54 trilhões em abril para R$ 3,17 trilhões em maio.

Segundo o analista Tito Labarta, do Deutsche, o banco revisou sua projeção para o volume médio negociado no segmento BM&F, a qual passou de 2,7 milhões de contratos negociados para 2,6 milhões.

De acordo com o relatório, a previsão de lucro líquido da BM&FBovespa para 2014 caiu 2%, passando a ser de R$ 1,063 bilhão. Para 2015, a projeção caiu 3% em relação à anterior, revisada para R$ 1,149 bilhão.

Uma das principais pressões sobre o desempenho da Bovespa, segundo o Deutsche, tem sido a fraca atividade de ofertas públicas iniciais e subsequentes.

Até agora, no ano, não houve nenhuma operação desse tipo, e ainda não há previsão de que alguma esteja para acontecer.

O relatório afirma que o banco está “cauteloso ao recomendar as ações da BM&FBovespa, dados os fracos volumes de negociação e um ambiente operacional ainda desafiador”. O relatório recomenda manutenção do papel, e estima preço justo de R$ 12,00.

No pregão de hoje, as ações ordinárias (ON, com voto) da BM&FBovespa negociavam em alta de 2,85%, chegando a R$ 11,20. O Ibovespa subia 2,75%, chegando a 52.976 pontos.

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Em maio, o segmento Bovespa movimentou R$ 133,83 bilhões, uma queda de 10,85% em relação aos giro de R$ 150,11 bilhões em abril.

A média diária de negociações baixou de R$ 7,50 bilhões para R$ 6,37 bilhões. No segmento BM&F, o giro passou de R$ 3,54 trilhões em abril para R$ 3,17 trilhões em maio.

Segundo o analista Tito Labarta, do Deutsche, o banco revisou sua projeção para o volume médio negociado no segmento BM&F, a qual passou de 2,7 milhões de contratos negociados para 2,6 milhões.

De acordo com o relatório, a previsão de lucro líquido da BM&FBovespa para 2014 caiu 2%, passando a ser de R$ 1,063 bilhão. Para 2015, a projeção caiu 3% em relação à anterior, revisada para R$ 1,149 bilhão.

Uma das principais pressões sobre o desempenho da Bovespa, segundo o Deutsche, tem sido a fraca atividade de ofertas públicas iniciais e subsequentes.

Até agora, no ano, não houve nenhuma operação desse tipo, e ainda não há previsão de que alguma esteja para acontecer.

O relatório afirma que o banco está “cauteloso ao recomendar as ações da BM&FBovespa, dados os fracos volumes de negociação e um ambiente operacional ainda desafiador”. O relatório recomenda manutenção do papel, e estima preço justo de R$ 12,00.

No pregão de hoje, as ações ordinárias (ON, com voto) da BM&FBovespa negociavam em alta de 2,85%, chegando a R$ 11,20. O Ibovespa subia 2,75%, chegando a 52.976 pontos.

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