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Deustche Bank vê horizonte incerto para ações do Magazine Luiza

Banco iniciou a cobertura da empresa com uma estimativa tímida de valorização dos papéis

Exposição a bens duráveis e ao crédito ao consumidor afeta estimativas para a empresa
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 16h31.

São Paulo – É melhor esperar mais um pouco para começar a comprar as ações do Magazine Luiza ( MGLU3 ), avalia uma análise do Deutsche Bank. O banco iniciou a cobertura da empresa com um preço-alvo de 13,10 reais para os papéis, o que sugere um potencial tímido de valorização de apenas 18%. A recomendação é de manutenção.

A analista Renata Coutinho destaca que a varejista possui uma marca atraente, uma administração sólida e um histórico operacional dentro do segmento de rápido crescimento de clientes de baixa renda. Para ela, o magazine pode ser considerado uma história sucesso. O calcanhar de Aquiles está, porém, na exposição a bens duráveis e ao crédito ao consumidor, justamente em um momento de crise.

“Além disso, considerando as pressões correntes de despesas da conversão e integração das lojas das recém-adquiridas redes Lojas do Baú e Lojas Maia e as indicações de que as vendas podem estar desacelerando no setor (e para a Luiza), preferimos esperar que as preocupações de médio prazo se dissipem antes de ter uma visão mais positiva à ação”, destaca Renata.

A empresa é negociada em bolsa a um desconto de 34% (na relação entre o preço sobre o lucro projetado para o final de 2012) na comparação com os pares do setor de varejo e mais em linha com as varejistas de eletrônicos.

“Acreditamos que o desconto em relação às varejistas brasileiras é explicado pela exposição da companhia aos bens duráveis, que representam um risco maior para os lucros em um setor com margem mais apertada. Quando comparada com o Pão de Açúcar, o seu par mais próximo com grande exposição aos duráveis, a Luiza negocia a um desconto, mas ação é menos líquida e não possui um braço defensivo de alimentos como o Pão de Açúcar”, explica.

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A analista Renata Coutinho destaca que a varejista possui uma marca atraente, uma administração sólida e um histórico operacional dentro do segmento de rápido crescimento de clientes de baixa renda. Para ela, o magazine pode ser considerado uma história sucesso. O calcanhar de Aquiles está, porém, na exposição a bens duráveis e ao crédito ao consumidor, justamente em um momento de crise.

“Além disso, considerando as pressões correntes de despesas da conversão e integração das lojas das recém-adquiridas redes Lojas do Baú e Lojas Maia e as indicações de que as vendas podem estar desacelerando no setor (e para a Luiza), preferimos esperar que as preocupações de médio prazo se dissipem antes de ter uma visão mais positiva à ação”, destaca Renata.

A empresa é negociada em bolsa a um desconto de 34% (na relação entre o preço sobre o lucro projetado para o final de 2012) na comparação com os pares do setor de varejo e mais em linha com as varejistas de eletrônicos.

“Acreditamos que o desconto em relação às varejistas brasileiras é explicado pela exposição da companhia aos bens duráveis, que representam um risco maior para os lucros em um setor com margem mais apertada. Quando comparada com o Pão de Açúcar, o seu par mais próximo com grande exposição aos duráveis, a Luiza negocia a um desconto, mas ação é menos líquida e não possui um braço defensivo de alimentos como o Pão de Açúcar”, explica.

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