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Desemprego aumenta; JBS despenca…

Bolsa: queda pequena O Ibovespa caiu 0,06% nesta quarta-feira, fechando com 63.825 pontos. O dia foi de altas e baixas, com empresas seguindo a divulgação de resultados (veja abaixo). Destaque para as ações ordinárias da Vale, que subiram 1,97%, com nova alta no preço do minério de ferro negociado na China. Nos últimos cinco dias, […]

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 17h57.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h47.

Bolsa: queda pequena

O Ibovespa caiu 0,06% nesta quarta-feira, fechando com 63.825 pontos. O dia foi de altas e baixas, com empresas seguindo a divulgação de resultados ( veja abaixo ). Destaque para as ações ordinárias da Vale, que subiram 1,97%, com nova alta no preço do minério de ferro negociado na China. Nos últimos cinco dias, o papel já acumula alta de 14,3%. Entre as quedas estão os papéis da Natura, que despencaram 4,28% após a notícia da renúncia do presidente Roberto Lima. O dólar terminou em alta de 1,15%, depois de dois dias de queda, cotado em 3,14 reais.

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Suzano e Vivo numa boa

Após a divulgação de resultados, a fabricante de papel e celulose Suzano e a telefônica Vivo terminaram a quarta-feira entre as principais altas do Ibovespa. A Suzano, que subiu 1,95%, reverteu um prejuízo de 959 milhões de reais no terceiro trimestre de 2015 e apresentou um lucro de 53 milhões. No ano, a Suzano já acumula lucro de 2,1 bilhões de reais. A Vivo, cujas ações tiveram alta de 3,54%, apresentou um lucro de 952,7 milhões de reais no terceiro trimestre, 9,5% maior do que no mesmo período do ano passado. O faturamento da Vivo foi de 10,7 bilhões e a empresa já anuncia investimentos em tecnologias 4G e fibra óptica no ano que vem.

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Dinheiro na conta

O BNDES vai devolver ao governo federal 100 bilhões de reais que pegou do Tesouro Nacional para repassar como empréstimo subsidiado a empresas. No Tribunal de Contas da União, a maioria dos ministros se mostrou favorável à devolução e considerou a operação legal, desde que os recursos sejam utilizados para amortizar a dívida pública, que está na casa dos 3,1 trilhões de reais. Quando Maria Silvia Bastos Marques assumiu a presidência do BNDES, ela havia comunicado que faria o repasse da quantia ao governo, já que o Tesouro emitiu títulos de dívida para a concessão de empréstimos.

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Inadimplência na mesma

No mercado de crédito brasileiro, a inadimplência permaneceu em 5,9% no segmento de recursos livres em setembro, informou o Banco Central. O patamar é o mesmo do registrado em agosto. Nas famílias, o endividamento apresentou leve queda, de 43,3% em julho para 43,1% em agosto. No Brasil, o estoque de crédito recuou 0,2% em setembro, para 3,1 trilhões de reais, cerca de 50,8% do PIB.

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JBS despenca

O frigorífico JBS informou nesta quarta-feira o cancelamento da nova organização societária da companhia, que previa a transferência de cerca de 80% dos ativos para a JBS Foods International, uma companhia que teria sede na Irlanda e ações listadas na Bolsa de Valores de Nova York. O movimento foi abortado após o veto do BNDES, que é contrário à proposta, e tem influência na companhia de alimentos por deter 20,4% das ações por meio da BNDESPar. A transferência dos ativos eximiria a JBS do pagamento de alguns tributos brasileiros. As ações do frigorífico tiveram a maior queda do Ibovespa, afundando 11,45%, entre as mais negociadas do dia.

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Desemprego continua

Em setembro, pelo 18º mês consecutivo, as demissões ultrapassaram as contratações no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), medido pelo Ministério do Trabalho. O número de desempregados aumentou em 39.282 pessoas, acima dos 16.000 esperado por analistas. Apesar do aumento de trabalhadores sem emprego formal, o número é menor do que no ano passado, quando o saldo foi de 95.600 mais demissões do que contratações — o pior resultado para setembro desde o início das medições do Caged, em 1992.

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Parente decepcionado

Após baixar o preço do combustível nas refinarias em 3,2%, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou estar decepcionado com o preço da gasolina, que subiu em 11 estados e no Distrito Federal. “Acho que, como expectativa, certamente é decepcionante ver que isso não chegou ao consumidor.” Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, o valor caiu em outros 14 estados e permaneceu o mesmo no Pará. A redução do preço não depende somente do custo na refinaria, mas de fatores como custo de distribuição e margem da revenda, rebate a União da Indústria de Cana-de-açúcar.

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