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Departamento de Justiça dos EUA processa Google por monopólio

Segundo a ação, o Google mantém ilegalmente um monopólio, que "corrompeu a concorrência legítima no setor da tecnologia publicitária"

Google: o caso foi aberto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Jason Alden/Bloomberg/Getty Images)
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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2023 às 20h33.

Última atualização em 24 de janeiro de 2023 às 21h00.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou o Google,nesta terça-feira, 24, por "monopólio" no mercado da publicidade online, segundo um documento judicial, enquanto a ferramenta de buscas na Internet enfrenta outras queixas judiciais relacionadas à lei de livre concorrência.

A autoridade acusa o grupo californiano de ter abusado de sua posição dominante para excluir seus concorrentes, particularmente "tomando o controle de forma sistemática de uma ampla variedade de ferramentas de alta tecnologia, usadas por editores, anunciantes e outros atores do mercado", destacou.

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Segundo a ação, o Google mantém ilegalmente um monopólio, que "corrompeu a concorrência legítima no setor da tecnologia publicitária".

"O Google usou meios anticompetitivos, excludentes e ilegais para eliminar ou diminuir gravemente qualquer ameaça ao seu domínio sobre as tecnologias de publicidade digital", acrescenta.

O caso foi aberto pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ), juntamente com oito estados: Califórnia, Colorado, Connecticut, Nova Jersey, Nova York, Rhode Island, Tennessee e Virgínia.

O centro do caso é o domínio do Google no negócio de tecnologia publicitária, na qual as empresas confiam para suas necessidades de publicidade online.

Segundo os promotores, o Google "agora controla" o setor, o que significa que os criadores de sites na Internet ganham menos e os anunciantes pagam mais, enquanto a inovação é sufocada pela falta de concorrência no setor.

"Em seu afã por obter benefícios desmedidos, o Google gerou grande prejuízo aos editores e anunciantes online e aos consumidores americanos", disse, em nota, a vice-procuradora-geral dos Estados Unidos, Lisa Monaco.

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