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De olho no Chipre, NY deve abrir em alta

A votação do pacote de resgate ao Chipre, que prevê confisco de depósitos, está prevista para hoje

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,39% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%. (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 11h25.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta terça-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos.

Após números divulgados nesta terça-feira que mostram crescimento da construção de moradias, Wall Street aguarda o desdobramento das negociações sobre o controverso pacote de ajuda ao Chipre.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,39% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%.

A votação do pacote de resgate ao Chipre, que prevê confisco de depósitos, está prevista para hoje, e o governo local quer isentar depósitos menores, abaixo de 20 mil euros, do imposto de 6,75%.

A votação, porém, pode ser adiada para amanhã ou até para quinta-feira, o que aumenta a ansiedade dos investidores. O presidente do país, Nikos Anastasiades, declarou que o Parlamento não aprovará o pacote, por considerá-lo injusto.

Nos EUA, começa nesta terça-feira o grande evento da semana, a reunião de política monetária do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed). A decisão será anunciada na quarta-feira (20), seguida por uma aguardada entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke.

Na avaliação da estrategista-chefe de investimentos da corretora Charles Schwab, Liz Ann Sonders, muito do atual aquecimento da economia norte-americana, visto em recentes indicadores com números acima do esperado, como vendas no varejo e geração de empregos, se deve à política do Fed de injeção de dinheiro na economia comprando ativos financeiros.


Por isso, Liz avalia que o Fed vai sinalizar a manutenção dessa política ao longo deste ano. A Charles Schwab prevê que o ritmo de compras mensais, de US$ 85 bilhões, vai ser mantido pelo Fed ao longo de 2013. "A melhora da economia ainda não é suficiente para que o Fed desacelere as aquisições", destaca em um relatório a clientes.

O único indicador dos EUA de hoje foi divulgado nesta terça-feira e mostrou que a construção de novas moradias cresceu para uma taxa anualizada de 917 mil em fevereiro, aumento de 0,8% ante janeiro e ligeiramente acima do esperado pelos analistas, que projetavam 915 mil residências, segundo relatório do Bank of America Merrill Lynch.

Após a queda da construção em janeiro, a expectativa era de alguma recuperação no mês passado, segundo a equipe de pesquisa da corretora ITG.

No noticiário corporativo, uma comissão no Senado discute nesta terça-feira a fusão da American Airlines e US Airways, que vai criar a maior companhia aérea do mundo.

A fusão foi anunciada no começo de fevereiro e é vista como a última solução para recuperar a AA, em concordata desde 2011. No pré-mercado, o papel da US Airways subia 1,29% e o da AMR, holding dona da AA, não tinha negócios.

Ainda no setor aéreo, o papel da Boeing subia 0,61% no pré-mercado. Mais cedo, a empresa Ryanair anunciou em Londres a compra de 175 aeronaves modelos 737-800, em um contrato avaliado, a preços de hoje, em US$ 15,6 bilhões.

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Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta terça-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos.

Após números divulgados nesta terça-feira que mostram crescimento da construção de moradias, Wall Street aguarda o desdobramento das negociações sobre o controverso pacote de ajuda ao Chipre.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,14%, o Nasdaq ganhava 0,39% e o S&P 500 tinha alta de 0,21%.

A votação do pacote de resgate ao Chipre, que prevê confisco de depósitos, está prevista para hoje, e o governo local quer isentar depósitos menores, abaixo de 20 mil euros, do imposto de 6,75%.

A votação, porém, pode ser adiada para amanhã ou até para quinta-feira, o que aumenta a ansiedade dos investidores. O presidente do país, Nikos Anastasiades, declarou que o Parlamento não aprovará o pacote, por considerá-lo injusto.

Nos EUA, começa nesta terça-feira o grande evento da semana, a reunião de política monetária do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed). A decisão será anunciada na quarta-feira (20), seguida por uma aguardada entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke.

Na avaliação da estrategista-chefe de investimentos da corretora Charles Schwab, Liz Ann Sonders, muito do atual aquecimento da economia norte-americana, visto em recentes indicadores com números acima do esperado, como vendas no varejo e geração de empregos, se deve à política do Fed de injeção de dinheiro na economia comprando ativos financeiros.


Por isso, Liz avalia que o Fed vai sinalizar a manutenção dessa política ao longo deste ano. A Charles Schwab prevê que o ritmo de compras mensais, de US$ 85 bilhões, vai ser mantido pelo Fed ao longo de 2013. "A melhora da economia ainda não é suficiente para que o Fed desacelere as aquisições", destaca em um relatório a clientes.

O único indicador dos EUA de hoje foi divulgado nesta terça-feira e mostrou que a construção de novas moradias cresceu para uma taxa anualizada de 917 mil em fevereiro, aumento de 0,8% ante janeiro e ligeiramente acima do esperado pelos analistas, que projetavam 915 mil residências, segundo relatório do Bank of America Merrill Lynch.

Após a queda da construção em janeiro, a expectativa era de alguma recuperação no mês passado, segundo a equipe de pesquisa da corretora ITG.

No noticiário corporativo, uma comissão no Senado discute nesta terça-feira a fusão da American Airlines e US Airways, que vai criar a maior companhia aérea do mundo.

A fusão foi anunciada no começo de fevereiro e é vista como a última solução para recuperar a AA, em concordata desde 2011. No pré-mercado, o papel da US Airways subia 1,29% e o da AMR, holding dona da AA, não tinha negócios.

Ainda no setor aéreo, o papel da Boeing subia 0,61% no pré-mercado. Mais cedo, a empresa Ryanair anunciou em Londres a compra de 175 aeronaves modelos 737-800, em um contrato avaliado, a preços de hoje, em US$ 15,6 bilhões.

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