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Dasa chega a disparar 45% após aquisição do grupo hospitalar

Presidente da Dasa, Pedro Bueno, disse que uma decisão sobre uma oferta de ações "não está tomada, mas é uma alternativa na mesa"

Dasa: Por volta de 11:10, as ações da Dasa, que têm pouca liquidez, mostravam alta de 41,86%, a 83 reais. Na máxima, chegaram a 85 reais (Regis Duvignau/Reuters)

Dasa: Por volta de 11:10, as ações da Dasa, que têm pouca liquidez, mostravam alta de 41,86%, a 83 reais. Na máxima, chegaram a 85 reais (Regis Duvignau/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 11h49.

Última atualização em 4 de dezembro de 2020 às 12h08.

As ações da Dasa dispararam 45% nesta sexta-feira, um dia após o grupo de saúde anunciar a compra do grupo hospitalar Leforte por 1,77 bilhão de reais, fortalecendo sua entrada no setor de hospitais.

"A aquisição do grupo Leforte coloca a Dasa como uma das principais redes de hospitais, já que hoje possui 12 hospitais no total", afirmaram analistas do Bradesco BBI.

Por volta de 11:10, as ações da Dasa, que têm pouca liquidez, mostravam alta de 41,86%, a 83 reais. Na máxima, chegaram a 85 reais.

O Bradesco BBI, contudo, observou que a Dasa pagou cerca de 3,5 milhões de reais por leito, muito acima do dos valores que Hapvida e Notre Dame Intermédica pagam, que chegam a 1 milhão de reais por leito.

Ao Brazil Journal, o presidente da Dasa, Pedro Bueno, disse que uma decisão sobre uma oferta de ações "não está tomada, mas é uma alternativa na mesa".

A alta dos papéis, na visão do gestor de uma empresa ligada a previdência complementar com sede no Rio de Janeiro, reflete a indicação de uma oferta de ações.

"Seria tipo um re-IPO", afirmou, destacando que, com a liquidez bastante baixa dos papéis, o valuation deve estar bem descontado. "Vai ter esse ajuste", acrescentou.

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