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Dados nos EUA trazem alívio; Copom ajuda Bovespa

Documento do Banco Central apontou um cenário mais brando de inflação, sugerindo que no próximo encontro do Copom o ciclo de alta do juro pode ser interrompido

A valorização da moeda norte-americana também seguia a tendência mundial, em meio à fraqueza do euro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 14h07.

São Paulo - Dados macroeconômicos nos Estados Unidos patrocinavam alguma recuperação nas principais praças financeiras globais nesta quinta-feira, enquanto no Brasil a Bovespa tinha fôlego extra, após a ata do Copom sugerir pausa no ciclo de aperto monetário.

Depois de na véspera ter recuado à mínima em dez meses, o Ibovespa subia mais de 1 por cento. Os setores de construção e consumo eram os destaques positivos, com investidores mirando os efeitos de eventual estabilidade da Selic.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, o Banco Central disse que o cenário prospectivo para a inflação mostra sinais mais favoráveis, notando também deterioração adicional dos mercados internacionais desde a reunião anterior.

Para alguns analistas, o documento apontou um cenário mais brando de inflação, sugerindo que no próximo encontro do Copom o ciclo de alta do juro pode ser interrompido.

Ainda assim, o BC quase não alterou o texto em relação ao documento anterior, o que limitava mudanças nas apostas no mercado futuro de juros. Os DIs tinham discretas oscilações.

No câmbio, após ter subido mais de 1 por cento na véspera, o dólar registrava apenas leve alta, com investidores reduzindo o ritmo de compras da meoda, digerindo as medidas anunciadas pelo governo na véspera para conter a especulação no setor.

A valorização da moeda norte-americana também seguia a tendência mundial, em meio à fraqueza do euro, diante de renovadas preocupações com a crise de dívida na Europa.

O principal índice das ações europeias operou em queda na maior parte da sessão, mas fechou no azul, depois de dados nos Estados Unidos aliviarem recentes temores com a recuperação econômica.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na semana passada, ficando abaixo de 400 mil pela primeira vez desde abril. Um inesperado crescimento nas vendas pendentes de moradias no país em junho ante maio também melhorou o sentimento do mercado.

Os agentes seguiam atentos aos desdobramentos da questão de dívida nos EUA. A votação de um plano republicano visando cortar o déficit do país deve ocorrer ainda nesta quinta-feira, enquanto o prazo final para a elevação do teto da dívida do país se aproxima.

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São Paulo - Dados macroeconômicos nos Estados Unidos patrocinavam alguma recuperação nas principais praças financeiras globais nesta quinta-feira, enquanto no Brasil a Bovespa tinha fôlego extra, após a ata do Copom sugerir pausa no ciclo de aperto monetário.

Depois de na véspera ter recuado à mínima em dez meses, o Ibovespa subia mais de 1 por cento. Os setores de construção e consumo eram os destaques positivos, com investidores mirando os efeitos de eventual estabilidade da Selic.

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, o Banco Central disse que o cenário prospectivo para a inflação mostra sinais mais favoráveis, notando também deterioração adicional dos mercados internacionais desde a reunião anterior.

Para alguns analistas, o documento apontou um cenário mais brando de inflação, sugerindo que no próximo encontro do Copom o ciclo de alta do juro pode ser interrompido.

Ainda assim, o BC quase não alterou o texto em relação ao documento anterior, o que limitava mudanças nas apostas no mercado futuro de juros. Os DIs tinham discretas oscilações.

No câmbio, após ter subido mais de 1 por cento na véspera, o dólar registrava apenas leve alta, com investidores reduzindo o ritmo de compras da meoda, digerindo as medidas anunciadas pelo governo na véspera para conter a especulação no setor.

A valorização da moeda norte-americana também seguia a tendência mundial, em meio à fraqueza do euro, diante de renovadas preocupações com a crise de dívida na Europa.

O principal índice das ações europeias operou em queda na maior parte da sessão, mas fechou no azul, depois de dados nos Estados Unidos aliviarem recentes temores com a recuperação econômica.

Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na semana passada, ficando abaixo de 400 mil pela primeira vez desde abril. Um inesperado crescimento nas vendas pendentes de moradias no país em junho ante maio também melhorou o sentimento do mercado.

Os agentes seguiam atentos aos desdobramentos da questão de dívida nos EUA. A votação de um plano republicano visando cortar o déficit do país deve ocorrer ainda nesta quinta-feira, enquanto o prazo final para a elevação do teto da dívida do país se aproxima.

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