Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 10h28.
Londres - Notícias econômicas ligeiramente melhores da China e da Europa faziam contraponto nesta terça-feira às preocupações sobre a crise de dívida da zona do euro, impulsionando o mercado de ações e a moeda única do velho continente, mas temores sobre a dívida da Grécia e sobre uma emissão de dívida na Espanha limitavam os ganhos.
Os futuros do índice S&P 500 também apontavam abertura em alta para Wall Street após o fim de semana prolongado, com uma série de empresas, inclusive o Citigroup , devendo divulgar resultados trimestrais. A confiança do investidor alemão teve em janeiro a maior alta mensal já registrada, ajudada por dados positivos recentes e por esperanças de que os esforços do Banco Central Europeu (BCE) reduzam os problemas de dívida da zona do euro.
Mais cedo, a China divulgou números mostrando que a tão temida desaceleração na segunda maior economia do mundo não foi tão grande quanto o esperado, mas ainda manteve vivas as expectativas por novas medidas de estímulo ao crescimento.
"Os investidores estão felizes em ignorar preocupações de longo prazo sobre a dívida grega e estão antecipando estímulos monetários significativos na China após os dados divulgados hoje, para incentivar a atividade global em meados de 2012", disse Andrew Milligan, diretor de estratégia global da Standard Life Investments.
A melhora no noticiário econômico dava aos investidores mais coragem para comprar ativos de risco, o que impulsionava o euro e fazia o dólar dos Estados Unidos cair em relação a uma cesta de moedas, inclusive contra os dólares australiano e neozelandês. A confiança dos mercados também era aumentada por dados mostrando que os preços ao consumidor da zona do euro caíram mais que o previsto em dezembro.
As bolsas de valores europeias atingiram o maior patamar em cinco meses após todos esses dados econômicos, com o índice das principais ações em alta de 0,98 por cento, aos 1.035 pontos. O índice MSCI das ações globais subia 0,93 por cento.