CVM quer incentivar acesso de empresas menores a IPOs
A presidente da CVM tambem considerou que a presença cada vez maior de investidores de curtíssimo prazo prejudica o cumprimento das regras de mercado
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2012 às 10h32.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está interessada em um acesso maior de empresas de menor porte ao mercado de ofertas públicas iniciais de ações (IPO), afirmou nesta terça-feira a presidente do órgão, Maria Helena Santana.
"Nós fomos mais resistentes que outros mercados (na crise), mas há pontos que merecem atenção: acesso das empresas menores (ao mercado de IPOs), mercado secundário de renda fixa e mercado secundário de ações", afirmou ela em seminário.
"Embora a gente tenha destravado mercado de IPOs, ele ainda está muito voltado para companhias de grande porte", acrescentou.
Apesar de considerar que o mercado secundário de ações cresceu nos últimos anos, Maria Helena também afirmou que este é um ponto de atenção para a autarquia. Segundo ela, em 2001 haviam 75 empresas movimentando menos de 1 milhão de reais por dia, número que saltou para 175 em 2011.
Durante a palestra, a presidente da CVM tambem considerou que a presença cada vez maior de investidores de curtíssimo prazo, verificada com a intensificação da crise econômica, no mercado de ações, prejudica o cumprimento das regras de mercado.
"Há cada vez mais investidores de curtíssimo prazo e que estão longe de se preocupar com fundamentos ou governança", disse. Ainda assim, Maria Helena considerou que a crise econômica trouxe um "grau de consciência" em relação à regulamentação.
"Aqui (no Brasil) temos o Banco Central, a CVM, a Susep, a Secretaria de Previdência Social, e todos precisam se coordenar... A troca de informações se tornou fundamental e lição aprendida. Ficou mais claro que o regulador de mercado também tem papel na estabilildade econômica."
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está interessada em um acesso maior de empresas de menor porte ao mercado de ofertas públicas iniciais de ações (IPO), afirmou nesta terça-feira a presidente do órgão, Maria Helena Santana.
"Nós fomos mais resistentes que outros mercados (na crise), mas há pontos que merecem atenção: acesso das empresas menores (ao mercado de IPOs), mercado secundário de renda fixa e mercado secundário de ações", afirmou ela em seminário.
"Embora a gente tenha destravado mercado de IPOs, ele ainda está muito voltado para companhias de grande porte", acrescentou.
Apesar de considerar que o mercado secundário de ações cresceu nos últimos anos, Maria Helena também afirmou que este é um ponto de atenção para a autarquia. Segundo ela, em 2001 haviam 75 empresas movimentando menos de 1 milhão de reais por dia, número que saltou para 175 em 2011.
Durante a palestra, a presidente da CVM tambem considerou que a presença cada vez maior de investidores de curtíssimo prazo, verificada com a intensificação da crise econômica, no mercado de ações, prejudica o cumprimento das regras de mercado.
"Há cada vez mais investidores de curtíssimo prazo e que estão longe de se preocupar com fundamentos ou governança", disse. Ainda assim, Maria Helena considerou que a crise econômica trouxe um "grau de consciência" em relação à regulamentação.
"Aqui (no Brasil) temos o Banco Central, a CVM, a Susep, a Secretaria de Previdência Social, e todos precisam se coordenar... A troca de informações se tornou fundamental e lição aprendida. Ficou mais claro que o regulador de mercado também tem papel na estabilildade econômica."