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CVM diz trabalhar em parceria com a PF em investigações sobre JBS

Em nota, a autarquia afirmou que cabe a ela "realizar análises e apurações no âmbito administrativo com escopo e nuances específicas a ele inerentes"

JBS: investiga suposto uso de informação privilegiada na emissão de ações da JBS (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 14h07.

Rio - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) informou que permanece atuando em conjunto com a Polícia Federal no âmbito da Operação Tendão de Aquiles, que investiga suposto uso de informação privilegiada na emissão de ações da JBS e em operações realizadas pela empresa no mercado futuro de dólar, realizadas em abril e maio deste ano.

As operações aconteceram dias antes da divulgação do áudio de uma conversa de Joesley Batista, um dos sócios do grupo, com o presidente da República, Michel Temer.

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Nesta quarta-feira, 13, a PF deflagrou a segunda fase da Operação Tendão de Aquiles. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e outros dois de prisão preventiva, todos de executivos do grupo.

Entre eles o presidente da JBS, Wesley Batista, e Joesley Batista, que já cumpre prisão temporária por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Os procedimentos em curso na PF e na CVM têm natureza distinta, cabendo a esta autarquia, neste momento, realizar análises e apurações no âmbito administrativo com escopo e nuances específicas a ele inerentes", informou a CVM em nota.

O órgão regulador do mercado financeiro complementou que estão em andamento os inquéritos administrativos instaurados para analisar as operações que são alvo das investigações.

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