Dívida de seis meses da Itália fica perto de 3% em leilão
É o nível mais alto desde dezembro de 2011, ampliando a pressão sobre o governo local
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2012 às 08h17.
Milão - Os custos de empréstimos de seis meses da Itália subiram para 2,957 por cento em um leilão na quarta-feira, nível mais alto desde dezembro, ampliando a pressão sobre o governo conforme ele busca, em uma cúpula da União Europeia nesta semana, medidas concretas para aliviar as tensões no mercado.
Há um mês a Itália pagou 2,1 por cento para vender papéis de seis meses. A venda de 9 bilhões de euros em títulos nesta quarta-feira aconteceu antes de uma oferta de papéis de cinco e dez anos na quinta-feira, para até 5,5 bilhões de euros.
A relação oferta e demanda foi de 1,6 vez, em linha com o que foi visto há um mês.
Na terça-feira, a Espanha pagou 3,24 por cento para vender títulos de seis meses. A Itália viu seus custos de empréstimos de dois anos subirem para 4,71 por cento.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, prometeu na terça-feira pressionar por uma ação conjunta dos países da UE para ajudar a aliviar a pressão sobre os títulos italianos, arriscando um desentendimento com a Alemanha, que se recusa a dividir o peso da dívida de outros países.
Milão - Os custos de empréstimos de seis meses da Itália subiram para 2,957 por cento em um leilão na quarta-feira, nível mais alto desde dezembro, ampliando a pressão sobre o governo conforme ele busca, em uma cúpula da União Europeia nesta semana, medidas concretas para aliviar as tensões no mercado.
Há um mês a Itália pagou 2,1 por cento para vender papéis de seis meses. A venda de 9 bilhões de euros em títulos nesta quarta-feira aconteceu antes de uma oferta de papéis de cinco e dez anos na quinta-feira, para até 5,5 bilhões de euros.
A relação oferta e demanda foi de 1,6 vez, em linha com o que foi visto há um mês.
Na terça-feira, a Espanha pagou 3,24 por cento para vender títulos de seis meses. A Itália viu seus custos de empréstimos de dois anos subirem para 4,71 por cento.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, prometeu na terça-feira pressionar por uma ação conjunta dos países da UE para ajudar a aliviar a pressão sobre os títulos italianos, arriscando um desentendimento com a Alemanha, que se recusa a dividir o peso da dívida de outros países.