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Crise dos bancos americanos preocupa Warren Bufett

O bilionário conversou na semana passada com autoridades do governo Biden após a falência do Silicon Valley Bank e do First Republic Bank

Buffett: A interferência do bilionário americano poderia amenizar a crise bancária e ajudar a restaurar a confiança dos investidores (by Monica Schipper/WireImage)/Getty Images)
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 19 de março de 2023 às 11h22.

A crise dos bancos americanos tem preocupado um dos maiores investidores do mundo, Warren Buffett . O bilionário conversou na semana passada com autoridades do governo Biden após a falência do Silicon Valley Bank e do First Republic Bank .

Segundo informações divulgadas pela Bloomberg, as conversas Buffett e o governo americano giraramem torno de um possível investimento nos bancos regionais e até conselhos do experiente investidor. A expectativa é que a interferência de Buffett poderia amenizar a crise bancária americana e ajudar a restaurar a confiança dos investidores.

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Esta não seria a primeira vez que Buffett teria uma atitude assim. Em 2008, o bilionário assumiu uma participação de US$ 5 bilhões no Goldman Sachs, no auge da crise financeira. Ele também injetou capital no Bank of America após as ações despencarem em meio a perdas vinculadas às hipotecas subprime. Os dois investimentos foram considerados bem sucedidos pela Berkshire Hathaway.

Sobre a situação dos bancos americanos

Na semana passada, ogrupo controlador do Silicon Valley Bank (SVB) entrou com pedido de recuperação judicial, depois do regulador ter fechado as operações do banco por problemas de falta de liquidez.Os grandes bancos americanos também se movimentaram para amenizar a crise. Dessa maneira, 11  bancos, entre eles Bank of America, Citigroup, JPMorgan Chase, se comprometeram a depositar um total de US$ 30 bilhões em contas do First Republic.

Já umgrupo de bancos médios dos Estados Unidos pediu à autoridade reguladora federal que garanta, durante dois anos, todos os depósitos de seus clientes, mesmo acima do limite habitual de US$ 250.000, para evitar um fenômeno de contágio. A medidadeteria, de imediato, o êxodo de clientes dos bancos menores, estabilizaria o setor bancário e reduziria, em grande medida, o risco de novas falências.

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