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Crendo no adiamento da alta de juros, bolsas da Europa sobem

Em sentido contrário, o Ibex-35, da Bolsa de Madri, teve baixa de 0,55%, para 9.938,30 pontos, e em Lisboa, o índice PSI recuou 0,76%, para 5.088,02 pontos

Bolsas europeias: o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,27%, aos 353,86 pontos. Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,41%, para 6.083,31 pontos, enquanto em Frankfurt houve elevação de 0,32%, com o índice DAX aos 10.048,05 pontos (Frank Rumpenhorst/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 14h39.

São Paulo - A maior parte das bolsas da Europa encerrou a sessão desta quarta-feira, 2, em alta, após as fortes perdas de ontem.

Analistas dizem que, apesar de persistirem as preocupações com a China e com o futuro da economia global, dados de atividade nos Estados Unidos reforçaram a percepção de que o processo de elevação dos juros básicos americanos poderá ser adiado - o que estimulou as compras de ações.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,27%, aos 353,86 pontos. Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,41%, para 6.083,31 pontos, enquanto em Frankfurt houve elevação de 0,32%, com o índice DAX aos 10.048,05 pontos.

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 0,30%, para 4.554,92 pontos e o FTSE-MIB, na Bolsa de Milão, ganhou 0,75%, aos 21.612,00 pontos.

Em sentido contrário, o Ibex-35, da Bolsa de Madri, teve baixa de 0,55%, para 9.938,30 pontos, e em Lisboa, o índice PSI recuou 0,76%, para 5.088,02 pontos.

Pela manhã, a Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) informou que o setor privado dos Estados Unidos criou 190 mil empregos em agosto, menos que a previsão dos analistas de geração de 200 mil novos postos de trabalho no período.

O levantamento da ADP/MA é considerado uma prévia do relatório mensal sobre o mercado de trabalho dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público e será divulgado na sexta-feira.

Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) têm destacado que o documento será ferramenta importante para a decisão de política monetária a ser tomada nos dias 16 e 17 de setembro.

Outro dado que sinalizou fragilidade na economia americana - e que poderia contribuir para um adiamento do aperto monetário nos EUA - foi o índice de condições empresariais atuais na cidade de Nova York, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O indicador caiu de 68,8 em julho para 51,1 em agosto, a menor taxa em cinco meses.

Entre as ações que chamaram a atenção neste pregão estão as da Glencore, que recuaram 8,01% em Londres diante de dúvidas sobre sua estratégia de negócios. As ações de montadoras também tiveram um dia de perdas, com destaque para Renault (-1,53%), BMW (-0,69%) e Volkswagen (-0,82%).

Os investidores agora aguardam pela reunião de amanhã de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Para analistas, há a possibilidade de a instituição ampliar seu programa de relaxamento monetário, já que a firme queda das commodities e a valorização recente do euro podem ampliar os riscos de deflação.

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São Paulo - A maior parte das bolsas da Europa encerrou a sessão desta quarta-feira, 2, em alta, após as fortes perdas de ontem.

Analistas dizem que, apesar de persistirem as preocupações com a China e com o futuro da economia global, dados de atividade nos Estados Unidos reforçaram a percepção de que o processo de elevação dos juros básicos americanos poderá ser adiado - o que estimulou as compras de ações.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou com avanço de 0,27%, aos 353,86 pontos. Em Londres, o FTSE-100 subiu 0,41%, para 6.083,31 pontos, enquanto em Frankfurt houve elevação de 0,32%, com o índice DAX aos 10.048,05 pontos.

Na Bolsa de Paris, o CAC-40 subiu 0,30%, para 4.554,92 pontos e o FTSE-MIB, na Bolsa de Milão, ganhou 0,75%, aos 21.612,00 pontos.

Em sentido contrário, o Ibex-35, da Bolsa de Madri, teve baixa de 0,55%, para 9.938,30 pontos, e em Lisboa, o índice PSI recuou 0,76%, para 5.088,02 pontos.

Pela manhã, a Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) informou que o setor privado dos Estados Unidos criou 190 mil empregos em agosto, menos que a previsão dos analistas de geração de 200 mil novos postos de trabalho no período.

O levantamento da ADP/MA é considerado uma prévia do relatório mensal sobre o mercado de trabalho dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público e será divulgado na sexta-feira.

Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) têm destacado que o documento será ferramenta importante para a decisão de política monetária a ser tomada nos dias 16 e 17 de setembro.

Outro dado que sinalizou fragilidade na economia americana - e que poderia contribuir para um adiamento do aperto monetário nos EUA - foi o índice de condições empresariais atuais na cidade de Nova York, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). O indicador caiu de 68,8 em julho para 51,1 em agosto, a menor taxa em cinco meses.

Entre as ações que chamaram a atenção neste pregão estão as da Glencore, que recuaram 8,01% em Londres diante de dúvidas sobre sua estratégia de negócios. As ações de montadoras também tiveram um dia de perdas, com destaque para Renault (-1,53%), BMW (-0,69%) e Volkswagen (-0,82%).

Os investidores agora aguardam pela reunião de amanhã de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Para analistas, há a possibilidade de a instituição ampliar seu programa de relaxamento monetário, já que a firme queda das commodities e a valorização recente do euro podem ampliar os riscos de deflação.

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