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Credores aprovam suspensão da assembleia da Oi e extensão do stay period até a quinta-feira

Diretor jurídico afirma que a empresa aceita a proposta que foi encaminhada pela maioria dos credores

Oi: foi prorrogado o stay period da companhia (Paulo Fridman/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 17 de abril de 2024 às 14h23.

Última atualização em 17 de abril de 2024 às 14h24.

A assembleia geral de credores da Oi foi novamente adiada, com aprovação de 58,51% dos participantes. A nova data do encontro será a quinta-feira, 18, às 14 horas, de modo presencial, no Rio de Janeiro. Junto com isso foi prorrogado também o veto à execução de dívidas da Oi, o chamado "stay period".

O pedido foi feito por parte dos credores e aceito pela empresa. "Estamos muito perto de ter o plano finalizado, com todas as variáveis do texto para consideração dos credores, mas ainda precisamos de algumas horas de trabalho para chegar lá", afirmou Giuliano Colombo, advogado que representa bondholders.

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"Os credores não têm condições de votar um plano sem que esteja finalizado, assim como a companhia, que precisa determinar com o que está se comprometendo", emendou Colombo, acrescentando que as negociações evoluíram nas últimas semanas.

O diretor jurídico da Oi, Thalles Paixão, disse que a empresa aceita a proposta que, segundo ele, foi encaminhada pela maioria dos credores. Paixão enfatizou, porém, a necessidade de injeção de recursos na Oi. "A companhia tem uma necessidade muito grande de liquidez, e o cronograma cada dia mais fica mais desafiador", alertou.

Os administradores do processo de recuperação judicial da Oi - Preserva-Ação, Wald Advogados e K2 - cobraram que esse novo adiamento seja "derradeiro".

A assembleia de credores começou em 25 de março, passando para 26 de março, 10 de abril e, depois 17.

O novo adiamento aconteceu apesar do alerta da Justiça. Na decisão que prorrogou a realização da última assembleia, a juíza em exercício Caroline Rossy Brandão Fonseca, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, determinou que o "stay period" não seria novamente prorrogado caso o Plano de Recuperação Judicial (PRJ) não fosse votado desta vez.

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