Mercados

Corte dos EUA suspende decisão sobre pagamento da Argentina

Decisão deve se manter suspensa até apelação argentina ser analisada


	Bandeira da Argentina: país teria que pagar US$ 1,3 bilhão a detentores do bônus
 (Wikimedia Commons)

Bandeira da Argentina: país teria que pagar US$ 1,3 bilhão a detentores do bônus (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 22h39.

Nova York - Um tribunal federal dos Estados Unidos suspendeu nesta quarta-feira a decisão de um juiz que obrigava a Argentina a pagar US$ 1,3 bilhão a detentores de bônus não reestruturados antes do dia 15 de dezembro.

O Tribunal de Apelações do Segundo Circuito federal, com sede em Nova York, estabeleceu que a decisão do juiz Thomas Griesa deve ficar suspensa até terminar a análise da apelação argentina.

Esta corte fixou um calendário para a entrega de documentos das partes em dezembro, janeiro e fevereiro, com uma apresentação de argumentos orais no dia 27 de fevereiro de 2013, segundo a decisão do tribunal à qual a Agência Efe teve acesso.

'Estamos satisfeitos com a decisão', disse à Efe Sean O'Shea, advogado do fundo Gramercy, que faz parte do 93% dos credores que aceitaram as reestruturações de dívida argentina em 2005 e 2010.


Em sua opinião, a suspensão temporária da decisão de Griesa representa tomar as decisões com tempo 'e não depressa e correndo', e celebrou que a corte de apelações tenha permitido aos detentores de bônus reestruturados participar das próximas audiências, 'o que tinha sido negado pelo juiz'.

O juiz federal Thomas Griesa aceitou em sua decisão, ditada na quarta-feira passada, as reivindicações dos fundos de investimento NML e Aurelius, que exigem o pagamento do total dos bônus soberanos argentinos em seu poder. EFE

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDívida públicaEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mercados

Ibovespa opera perto da estabilidade e dólar avança com mercado aguardando pacote fiscal

Expectativa por pacote fiscal, Focus e dados do setor público: o que move o mercado

Volta de Trump pode afetar independência do Fed

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi