Correção coloca juros futuros curtos em leve queda
Os juros futuros de vencimento no curto prazo abriram com viés de queda na manhã desta segunda-feira, em correção técnica, após a forte alta registrada na sexta-feira
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 11h58.
São Paulo - Os juros futuros de vencimento no curto prazo abriram com viés de queda na manhã desta segunda-feira, em correção técnica, após a forte alta registrada na sexta-feira.
Na ocasião, declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, levaram o mercado futuro de juros a projetar uma alta do juro básico da economia (Selic) ainda no primeiro semestre deste ano.
Já as taxas futuras de longo prazo têm viés de alta, também em movimento contrário ao visto na sessão anterior. As oscilações são marginais, uma vez que o noticiário é fraco e a liquidez reduzida por causa do feriado nos Estados Unidos.
"A pesquisa Focus não trouxe grandes revisões nas variáveis e a maior parte dos economistas ainda espera a Selic estável por todo o ano de 2013", disse o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, acrescentando que a curva a termo segue projetando uma alta do juro básico neste primeiro semestre.
Na Focus, feita pelo Banco Central com instituições do mercado financeiro e divulgada nesta manhã, a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no fim de 2013 caiu de 5,71% para 5,70%, enquanto a estimativa para o IPCA no fim de 2014 seguiu em 5,50%.
A projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente subiu de 5,49% para 5,53%. Já o IPCA no Top 5 médio prazo seguiu em 5,70% em 2013 e em 6,50% em 2014.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento neste ano passou de 3,09% para 3,08% e, no próximo ano, de 3,80% para 3,65%. As projeções para a Selic seguiram em 7,25% ao ano no fim de 2013 e em 8,25% ao ano no fim de 2014.
"O mercado futuro de juros deve ganhar mais dinamismo a partir dos próximos dias", completou Serrano, do Besi, lembrando que são esperados o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de dezembro para quarta-feira e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de fevereiro para sexta-feira.
Mais cedo, saiu o IPC-S da segunda quadrissemana de fevereiro. A inflação medida pelo índice desacelerou para 0,55%, de 0,88% apurado na quadrissemana anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, seis apresentaram decréscimo em suas taxas: Alimentação (de 2,20% para 1,86%), Habitação (de -0,59% para -1,25%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,98% para 1,97%), Vestuário (de 0,06% para -0,03%) e Despesas Diversas (de 4,10% para 2,84%).
Às 10h35, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,60%, de 7,62% no ajuste da sexta-feira. O DI com vencimento em janeiro de 2015 marcava 8,30%, de 8,29% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2016 apontava 8,75%, de 8,73% no ajuste da sexta-feira.
O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 9,01%, ante 8,99% e o contrato para janeiro de 2021 marcava 9,61%, igual ao ajuste anterior.
São Paulo - Os juros futuros de vencimento no curto prazo abriram com viés de queda na manhã desta segunda-feira, em correção técnica, após a forte alta registrada na sexta-feira.
Na ocasião, declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, levaram o mercado futuro de juros a projetar uma alta do juro básico da economia (Selic) ainda no primeiro semestre deste ano.
Já as taxas futuras de longo prazo têm viés de alta, também em movimento contrário ao visto na sessão anterior. As oscilações são marginais, uma vez que o noticiário é fraco e a liquidez reduzida por causa do feriado nos Estados Unidos.
"A pesquisa Focus não trouxe grandes revisões nas variáveis e a maior parte dos economistas ainda espera a Selic estável por todo o ano de 2013", disse o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, acrescentando que a curva a termo segue projetando uma alta do juro básico neste primeiro semestre.
Na Focus, feita pelo Banco Central com instituições do mercado financeiro e divulgada nesta manhã, a mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no fim de 2013 caiu de 5,71% para 5,70%, enquanto a estimativa para o IPCA no fim de 2014 seguiu em 5,50%.
A projeção suavizada do IPCA 12 meses à frente subiu de 5,49% para 5,53%. Já o IPCA no Top 5 médio prazo seguiu em 5,70% em 2013 e em 6,50% em 2014.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento neste ano passou de 3,09% para 3,08% e, no próximo ano, de 3,80% para 3,65%. As projeções para a Selic seguiram em 7,25% ao ano no fim de 2013 e em 8,25% ao ano no fim de 2014.
"O mercado futuro de juros deve ganhar mais dinamismo a partir dos próximos dias", completou Serrano, do Besi, lembrando que são esperados o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de dezembro para quarta-feira e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de fevereiro para sexta-feira.
Mais cedo, saiu o IPC-S da segunda quadrissemana de fevereiro. A inflação medida pelo índice desacelerou para 0,55%, de 0,88% apurado na quadrissemana anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, seis apresentaram decréscimo em suas taxas: Alimentação (de 2,20% para 1,86%), Habitação (de -0,59% para -1,25%), Educação, Leitura e Recreação (de 2,98% para 1,97%), Vestuário (de 0,06% para -0,03%) e Despesas Diversas (de 4,10% para 2,84%).
Às 10h35, na BM&FBovespa, o contrato para janeiro de 2014 projetava taxa de 7,60%, de 7,62% no ajuste da sexta-feira. O DI com vencimento em janeiro de 2015 marcava 8,30%, de 8,29% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2016 apontava 8,75%, de 8,73% no ajuste da sexta-feira.
O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 9,01%, ante 8,99% e o contrato para janeiro de 2021 marcava 9,61%, igual ao ajuste anterior.