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Contratos de ações dos BRICs começam a ser negociados nesta sexta

O objetivo da aliança, batizada de BRICSmart, é criar um canal que facilite o fluxo de recursos de investidores desses países a oportunidades em economias emergentes

Hoje começa a negociação cruzada de contratos de índices de ações dos mercados envolvidos na parceria (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 13h13.

São Paulo - As bolsas de valores dos cinco países que compõem os BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) começaram nesta sexta-feira a negociação cruzada de contratos de índices de ações dos mercados envolvidos na parceria.

A medida complementa a parceria firmada pela BM&FBovespa com a russa Open Joint Stock Company MICEX-RTS, a indiana Bombay Stock Exchange (BSE), a Hong Kong Exchanges and Clearing Limited (HKEx), como representante da China, e a sul-africana Johannesburg Stock Exchange (JSE), em outubro do ano passado.

Em todos os casos, os contratos serão referenciados nos contratos futuros de índices de cada bolsa, a saber o Ibovespa , o MICEX (Rússia), o Sensex (Índia), Hang Seng e Hang Seng China Entreprises (Hong Kong) e FTSE/JSE Top 40 (África do Sul). Segundo a representante da BM&FBovespa no projeto, Marta Alves, o objetivo da aliança, batizada de BRICSmart, é criar um canal que facilite o fluxo de recursos de investidores desses países a oportunidades em economias emergentes de alto crescimento.

"Como os contratos são em moeda local, isso dá aos investidores a oportunidade de ter acesso a produtos referenciados em mercados de fora sem as mesmas limitações existentes para o investimento tradicional em ativos no exterior", disse Marta. Por enquanto, não há uma meta para o volume de negócios com esses contratos, explicou ela.

Mas cada bolsa já está em tratativas para contratação de formador de mercado, atividade que visa dar liquidez às negociações. Numa segunda etapa, será lançado um índice BRICSmart, referenciado nos contratos de futuros de cada bolsa e que será negociado em cada uma das cinco bolsas.

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A medida complementa a parceria firmada pela BM&FBovespa com a russa Open Joint Stock Company MICEX-RTS, a indiana Bombay Stock Exchange (BSE), a Hong Kong Exchanges and Clearing Limited (HKEx), como representante da China, e a sul-africana Johannesburg Stock Exchange (JSE), em outubro do ano passado.

Em todos os casos, os contratos serão referenciados nos contratos futuros de índices de cada bolsa, a saber o Ibovespa , o MICEX (Rússia), o Sensex (Índia), Hang Seng e Hang Seng China Entreprises (Hong Kong) e FTSE/JSE Top 40 (África do Sul). Segundo a representante da BM&FBovespa no projeto, Marta Alves, o objetivo da aliança, batizada de BRICSmart, é criar um canal que facilite o fluxo de recursos de investidores desses países a oportunidades em economias emergentes de alto crescimento.

"Como os contratos são em moeda local, isso dá aos investidores a oportunidade de ter acesso a produtos referenciados em mercados de fora sem as mesmas limitações existentes para o investimento tradicional em ativos no exterior", disse Marta. Por enquanto, não há uma meta para o volume de negócios com esses contratos, explicou ela.

Mas cada bolsa já está em tratativas para contratação de formador de mercado, atividade que visa dar liquidez às negociações. Numa segunda etapa, será lançado um índice BRICSmart, referenciado nos contratos de futuros de cada bolsa e que será negociado em cada uma das cinco bolsas.

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