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Contrato futuro de S&P 500 estreia na Bovespa dia 1º

Para garantir liquidez aos negócios, foram contratados três formadores de mercado: BTG Pactual, GETCO e VIRTU.

Pregão da Bovespa: o derivativo deve atrair bastante interesse de investidores brasileiros (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 20h44.

São Paulo - Contratos futuros do índice S&P 500, importante referencial do mercado acionário norte-americano, começam a ser negociados na BM&FBovespa na próxima segunda-feira, como parte de um esforço para ampliar a oferta de ativos internacionais no mercado local.

"Acreditamos que a diversificação internacional vai crescer aqui no Brasil e queremos estar posicionados para isso", disse o diretor de renda variável da BM&FBovespa, Julio Ziegelmann.

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Segundo ele, o derivativo deve atrair bastante interesse de investidores brasileiros, em especial dos institucionais, por simplificar, do ponto de vista operacional, o investimento em futuros do principal termômetro da economia dos Estados Unidos.

Para garantir liquidez aos negócios, foram contratados três formadores de mercado: BTG Pactual, GETCO e VIRTU.


A expectativa da BM&FBovespa é que a negociação de contratos futuros do S&P 500 registre trajetória crescente de negociação, a exemplo do que tem ocorrido com os BDRs não patrocinados, primeiros produtos internacionais oferecidos no mercado brasileiro.

Os BDRs não patricinados são recibos de ações de empresas estrangeiras, como Apple e Google, negociados no Brasil sob responsabilidade de uma instituição depositária, sem qualquer participação das companhias.

Até agosto deste ano, os BDRs não patrocinados movimentaram cerca de 116 milhões de reais, valor quase cinco vezes superior ao total registrado em 2011.

"Os volumes ainda são pequenos, mas os BDRs não patricinados registram taxa muito forte de crescimento", disse Ziegelmann.

O lançamento do contrato futuro de S&P 500 faz parte de um acordo da bolsa paulista com o CME Group, anunciado em março, que prevê a listagem cruzada de índices de referência globais e de contratos de commodities e de energia.

A parceira envolve também o lançamento do contrato futuro do Ibovespa na Bolsa de Chicago, a partir de 22 de outubro.

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