Como engajar o governo no mercado de capitais
Presidente do Bradesco Asset Management aponta o que o setor privado precisa fazer para engajar o governo no desenvolvimento do mercado de capitais
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2012 às 14h30.
São Paulo - Já é discurso recorrente de que para o Brasil continuar crescendo, o mercado de capitais brasileiro precisa se desenvolver. Segundo o diretor superintende do Bradesco Asset Management, Joaquim Levy, para que isso aconteça é importante que o setor privado se articule para engajar o governo nesse movimento.
“O governo tem interesse em ser engajado e em responder a esse desafio”, disse Joaquim em evento da Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais), nesta quarta-feira, em São Paulo.
Ele argumenta que a economia está mostrando sinais de recuperação com a confiança nos serviços e no comércio aumentando, a queda de inadimplência nas vendas, politica fiscal relaxada e o alívio da conjuntura internacional.
Além disso, em um ambiente de juros mais baixos, há uma demanda maior do investidor por investimentos em renda variável e é importante que o setor privado seja capaz de articular o que é importante ser feito pelo governo para que isso aconteça.
“Este é o momento que pode ser extremamente favorável ao mercado de capitais. O efeito na Bovespa vai ser bem positivo e vai empolgar as empresas que estão esperando para entrar no mercado”, disse.
O papel do governo nesse momento é o de estar atento para dar apoio à entrada dessas empresas no mercado para se financiarem e ajudarem o país a crescer. Segundo ele, o governo tem que atuar pra tirar o medo que o investidor tem do mercado de capitais e mostrar pra população que é melhor investir do que consumir.
Nesse movimento, Joaquim diz que três atitudes são necessárias e esperadas da parte do setor privado: saber que o governo tem o interesse em conversar, ter clareza do que são as prioridades do setor privado para poder levar ao governo, e ser capaz de mostrar como isso vai atender as expectativas e necessidades para o governo em geral - crescimento da economia, satisfação popular e melhorar a visão do Brasil mundialmente.
São Paulo - Já é discurso recorrente de que para o Brasil continuar crescendo, o mercado de capitais brasileiro precisa se desenvolver. Segundo o diretor superintende do Bradesco Asset Management, Joaquim Levy, para que isso aconteça é importante que o setor privado se articule para engajar o governo nesse movimento.
“O governo tem interesse em ser engajado e em responder a esse desafio”, disse Joaquim em evento da Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais), nesta quarta-feira, em São Paulo.
Ele argumenta que a economia está mostrando sinais de recuperação com a confiança nos serviços e no comércio aumentando, a queda de inadimplência nas vendas, politica fiscal relaxada e o alívio da conjuntura internacional.
Além disso, em um ambiente de juros mais baixos, há uma demanda maior do investidor por investimentos em renda variável e é importante que o setor privado seja capaz de articular o que é importante ser feito pelo governo para que isso aconteça.
“Este é o momento que pode ser extremamente favorável ao mercado de capitais. O efeito na Bovespa vai ser bem positivo e vai empolgar as empresas que estão esperando para entrar no mercado”, disse.
O papel do governo nesse momento é o de estar atento para dar apoio à entrada dessas empresas no mercado para se financiarem e ajudarem o país a crescer. Segundo ele, o governo tem que atuar pra tirar o medo que o investidor tem do mercado de capitais e mostrar pra população que é melhor investir do que consumir.
Nesse movimento, Joaquim diz que três atitudes são necessárias e esperadas da parte do setor privado: saber que o governo tem o interesse em conversar, ter clareza do que são as prioridades do setor privado para poder levar ao governo, e ser capaz de mostrar como isso vai atender as expectativas e necessidades para o governo em geral - crescimento da economia, satisfação popular e melhorar a visão do Brasil mundialmente.