Mercados

Comissão Europeia quer negociar com o Brasil liberalização do setor de aviação

Bruxelas - A Comissão Europeia propôs nesta quinta-feira iniciar "o quanto antes" as negociações com o Brasil para liberalizar o setor de aviação, por considerar que um acordo seria muito benéfico para ambas as partes. Segundo Bruxelas, a liberalização do transporte aéreo com o Brasil renderia até 460 milhões de euros (cerca de 590 milhões […]

O vice-presidente de Transportes da União Europeia, Sim Kallas (.)

O vice-presidente de Transportes da União Europeia, Sim Kallas (.)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2010 às 14h32.

Bruxelas - A Comissão Europeia propôs nesta quinta-feira iniciar "o quanto antes" as negociações com o Brasil para liberalizar o setor de aviação, por considerar que um acordo seria muito benéfico para ambas as partes.

Segundo Bruxelas, a liberalização do transporte aéreo com o Brasil renderia até 460 milhões de euros (cerca de 590 milhões de dólares) anuais para as companhias aéreas europeias, enquanto que o número de passageiros aumentaria no primeiro ano em 335.000 pessoas, que se somariam aos mais de quatro milhões de passageiros atuais.

"O Brasil é um sócio estratégico para a União Europeia (UE)", defendeu o vice-presidente da Comissão, Siim Kallas, afirmando que um eventual acordo "criará novas oportunidades" para a indústria, "proporcionará uma oferta mais ampla aos passageiros" e "promoverá o comércio e o turismo" entre ambas as partes.

As negociações seriam destinadas a abrir o acesso ao mercado para as companhias aéreas e a harmonizar a regulação com o Brasil, ressaltou em um comunicado o Executivo do bloco, que defende que este é o momento ideal para dar esse passo, já que os brasileiros sediarão a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

A proposta da Comissão será estudada agora pelos ministros europeus dos Transportes da União Europeia (UE).

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAviaçãoDados de BrasilEuropaSetor de transporteTransporte e logística

Mais de Mercados

"Alta não é exagerada e dólar pode ir a R$ 6 se o governo não mudar o discurso", diz Alfredo Menezes

Entenda por que o México é um dos principais beneficiados da alta do dólar

Ibovespa fecha em queda com déficit pior que o esperado; dólar sobe e e renova máxima no ano

PCE dos EUA, debate entre Biden e Trump e BTG Pactual (BPAC11): o que move o mercado

Mais na Exame