Exame Logo

Com terceira alta seguida, Bolsa sobe 0,75% na semana

Por Sueli Campo São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi mais uma vez o espelho do mercado de ações norte-americano, registrando pequenas oscilações ao longo desta sexta-feira. Após atravessar a manhã no vermelho, com a mínima de 0,77%, o índice Bovespa inverteu a direção no início da tarde sem muita […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 17h40.

Por Sueli Campo

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi mais uma vez o espelho do mercado de ações norte-americano, registrando pequenas oscilações ao longo desta sexta-feira. Após atravessar a manhã no vermelho, com a mínima de 0,77%, o índice Bovespa inverteu a direção no início da tarde sem muita convicção. No final do pregão, o índice buscou alta de 0,16%, na máxima do dia, aos 70.897,90 pontos, escoltado por um volume financeiro ralo, como tem sido praxe nos últimos dias, de R$ 5,04 bilhões. Na semana, entre idas e vindas, a Bolsa andou apenas 0,75%, e no mês tem valorização de 0,32%.

Veja também

Diante do quadro de incertezas externas envolvendo especialmente a situação fiscal de países da Europa e eventual elevação das taxas de juros na China, os investidores em ações não querem ficar nem muito comprados, nem muito vendidos, evitando uma exposição maior ao risco. "O investidor não quer montar posição grande. O mercado de ações está operando no dia-a-dia. A decisão é tomada no próprio dia, logo cedo", afirma o gerente de Relações Institucionais da XP Investimentos, Celson Placido. É isso que explica o giro reduzido de negócios ultimamente.

Em relação à Irlanda, prossegue a expectativa de uma solução rápida para o país. Está em curso um plano de resgate financeiro do FMI e do Banco Central Europeu de até 100 bilhões de euros, mas o governo irlandês ainda se mostra reticente.

No caso da China, a informação da véspera de que o governo poderia adotar medidas administrativas para conter a inflação, que está em 4,4% ao ano, se confirmou hoje. O banco central chinês anunciou que vai elevar a alíquota do recolhimento compulsório dos bancos em 0,50 ponto porcentual a partir de 29 de novembro. Essa é a quinta alta do compulsório no ano e tem como objetivo, segundo a autoridade monetária, fortalecer a administração da liquidez e controlar o crédito.

Essa decisão do BC chinês deixou o mercado, principalmente o de commodities, nervoso hoje ante a percepção de novas medidas para segurar a inflação no país que mais consome metais no mundo. O efeito, portanto, foi negativo nos preços das matérias-primas, empurrando para baixo as cotações das exportadoras brasileiras de commodities. No entanto, os principais metais fecharam com baixas moderadas. O cobre cedeu 0,30% em Nova York.

Na Bolsa brasileira, as ações da mineradora Vale, mais sensíveis ao desempenho dos metais, fecharam sem força. Vale PNA, que inverteu a direção para o lado positivo no início da tarde, conseguiu fechar no azul, com alta de 0,22% e Vale ON avançou 0,38%.

As ações de Petrobras mantiveram até o fim o sinal de baixa, influenciadas pelo recuo nos preços do petróleo. Petrobras PN caiu 0,77% e Petrobras ON cedeu 0,28%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame