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Com exterior negativo, dólar amplia alta ante real

Moeda é contaminada pela aversão a risco dos mercados globais após dados piores que o esperado na China e notícias alarmantes na Europa

Cotação abriu em leve queda, chegando a R$ 1,7675 na mínima do dia (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 09h32.

São Paulo - O dólar operava em alta contra o real na manhã desta terça-feira, contaminado pela aversão a risco dos mercados globais após dados piores que o esperado na China e notícias alarmantes na Europa.

Às 10h15, a divisa dos Estados Unidos era negociada a 1,7780 real para venda, em valorização de 0,23 por cento . A cotação abriu em leve queda, chegando a 1,7675 na mínima do dia.

"O repique na abertura foi só um ajuste", explicou o operador de um grande banco nacional, referindo-se à disparada de 2,28 por cento registrada na última sessão, que interrompeu uma série de oito baixas seguidas. "A alta foi se consolidando, acompanhando mercado internacional e as commodities", disse.

O índice Reuters-Jefferies de commodities caía 0,77 por cento, pressionado pela perspectiva de enfraquecimento de demanda depois dos números do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que cresceu 9,2 por cento no terceiro trimestre, o menor ritmo de expansão dos últimos dois anos. Também contribuindo para o tom pessimista, a Moody's alertou na noite de segunda-feira que pode colocar a nota de crédito da França em perspectiva negativa nos próximos três meses se o custo para socorrer os bancos e outros membros da zona do euro esticar demais o Orçamento do país, que é a segunda maior economia europeia. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar subia 0,38 por cento. O mercado europeu de ações estava mais de 1 por cento no vermelho e os futuros do índice S&P 500 apontavam uma abertura em queda para o pregão em Nova York.

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"O repique na abertura foi só um ajuste", explicou o operador de um grande banco nacional, referindo-se à disparada de 2,28 por cento registrada na última sessão, que interrompeu uma série de oito baixas seguidas. "A alta foi se consolidando, acompanhando mercado internacional e as commodities", disse.

O índice Reuters-Jefferies de commodities caía 0,77 por cento, pressionado pela perspectiva de enfraquecimento de demanda depois dos números do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que cresceu 9,2 por cento no terceiro trimestre, o menor ritmo de expansão dos últimos dois anos. Também contribuindo para o tom pessimista, a Moody's alertou na noite de segunda-feira que pode colocar a nota de crédito da França em perspectiva negativa nos próximos três meses se o custo para socorrer os bancos e outros membros da zona do euro esticar demais o Orçamento do país, que é a segunda maior economia europeia. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar subia 0,38 por cento. O mercado europeu de ações estava mais de 1 por cento no vermelho e os futuros do índice S&P 500 apontavam uma abertura em queda para o pregão em Nova York.

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