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Com alta superior a 70%, o que esperar da Marisa na bolsa?

Varejista publica amanhã seus resultados do terceiro trimestre e deve surpreender, dizem analistas


	Marisa instalou prateleiras de calçados em 125 lojas, aumentando a média de preço por item em mais de 2,5 vezes
 (Stock.XCHNG)

Marisa instalou prateleiras de calçados em 125 lojas, aumentando a média de preço por item em mais de 2,5 vezes (Stock.XCHNG)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 13h30.

São Paulo – O desempenho da Marisa (AMAR3) no terceiro trimestre deve surpreender o mercado positivamente. Pelo menos esta é a aposta de Luiz Cesta e Paulo Prado, analistas da Votorantim Corretora.

A varejista, que divulgará seu balanço nesta quarta-feira, provará ao mercado que sua estratégia de agregar mais valor por metro quadrado em suas lojas tem dado certo, segundo o relatório de hoje.

“Nosso melhor palpite é de um crescimento anual de receita líquida de 23%, enquanto as vendas mesmas lojas podem atingir aproximadamente 12% de alta. Como principal indicador, enfatizamos o melhor mix de produtos, impulsionado por iniciativas de monetizar o metro quadrado das lojas”, projetam os analistas em relatório publicado nesta terça-feira.

Nos últimos meses, a Marisa realocou seu espaço de venda com o objetivo de destacar as mercadorias que geram mais receita por metro quadrado. Trata-se do programa Mais por Metro Quadrado, no qual introduziu a venda de calçados em algumas lojas em maio deste ano.

A Marisa instalou prateleiras de calçados em 125 lojas, aumentando a média de preço por item em mais de 2,5 vezes, almejando 165 lojas até dezembro de 2012.

O que esperar das ações?

Desde janeiro, as ações ordinárias da Marisa acumulam uma expressiva valorização de 72%, bem acima do desempenho mostrado pelo Ibovespa, que no mesmo período mostra leve alta de 1,2%.

Tendo em vista essa disparada dos papéis, Luiz Cesta e Paulo Prado apostam num curto prazo de pouco fôlego da varejista na bolsa. O preço-alvo por ação é estimado em 31,40 reais, um potencial de valorização de apenas 7% até o dezembro de 2013.

Com isso, a recomendação foi alterada para a classificação em desempenho em linha com a média de mercado (market perform).

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