Cobre opera em forte queda com dólar valorizado
Por volta das 7h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,90%, a US$ 6.829,00 por tonelada
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de maio de 2018 às 10h32.
Última atualização em 23 de maio de 2018 às 10h33.
Londres - Os futuros de cobre operam em forte baixa em Londres e Nova York, influenciados por questões de oferta e pela retomada da valorização do dólar.
Por volta das 7h50 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,90%, a US$ 6.829,00 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em julho tinha queda de 2,17%, a US$ 3,0640 por libra-peso, às 8h32 (de Brasília).
A maioria de outros metais básicos da LME também se enfraquecia, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse estar considerando medidas para reduzir importações de aço e alumínio da União Europeia em 10%. No horário indicado acima, o alumínio recuava 0,64%, a US$ 2.246,50 por tonelada.
Fatores de oferta e variações cambiais também pesam nos preços dos metais.
Notícia da agência de notícias Bloomberg de que a Rio Tinto está prestes a aceitar US$ 3,5 bilhões por sua participação na mina de cobre de Grasberg, na Indonésia, gerou confiança na continuidade de sua produção, segundo estrategistas do ING. A expectativa é que a fatia seja adquirida pela estatal indonésia PT Inalum, o que aliviaria tensões sobre o vencimento da licença de mineração temporária da Rio Tinto.
O governo da Indonésia e gigantes globais da mineração há anos estão envolvidos em disputas sobre a propriedade de recursos naturais deste país do extremo oriente asiático.
Já o dólar retomou sua escalada recente nesta manhã, após se enfraquecer nos negócios de ontem, tornando os metais menos atraentes para investidores que utilizam outras moedas.
Entre outros metais na LME, o zinco recuava 1%, a US$ 3.010,50 por tonelada, o níquel diminuía 2,26%, a US$ 14.480,00 por tonelada, e o chumbo perdia 0,59%, a US$ 2.451,00 por tonelada, mas o estanho era exceção e mostrava alta marginal de 0,02%, a US$ 20.620,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.