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Claro será companhia aberta, mas sem negociação em bolsa

O presidente da Claro negou haver planos concretos para que Claro, Embratel e NET se consolidem em um nome só

Claro: divisão de negócios será de acordo com clientes e com estrutura usada (ANTONIO MILENA/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 18h33.

São Paulo - Até o final do ano, a Claro , Embratel e a NET serão uma empresa só, operando com o mesmo CNPJ.

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, reafirmou a intenção em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 28, quando foi ressaltada também a intenção de que todas as marcas controladas pelo grupo mexicano América Móvil no Brasil permaneçam separadas.

Ele negou haver planos concretos para que todas se consolidem em um nome só.

"Não temos isso considerado, cada marca continuará em cada segmento", declarou.

Mas a abertura de capital não deve ter mesmo a oferta pública de ações , conforme a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já havia informado.

De acordo com Zenteno, o processo de integração está "bem encaminhado", incluindo processos de sistema, desenvolvimento e unificação de responsabilidades e atribuições.

"Vamos ter essa implementação antes do final do ano, mas, como foi confirmado pela América Móvil, não temos, no momento, a intenção de fazer uma oferta pública de ações (OPA). Será (uma empresa) pública, vamos cumprir com toda a regulação da bolsa de valores, mas não teremos, até o momento pelo que foi divulgado pela AMX, a OPA", declarou.

Ou seja: a Claro será uma companhia aberta conforme exigiu a Anatel na permissão da integração das empresas, mas o pedido de registro foi feito na categoria A, o que significa que ela não terá suas ações negociadas na bolsa.

A divisão de negócios será de acordo com os clientes e a estrutura (se cabeada ou não) usada.

"A Embratel tem mercado corporativo, satélites, fibra, entrega de data center, nuvem, e agora também incluindo telefonia móvel nessas soluções; a marca tem necessidade específica. A Claro é multisserviço, e a NET também, mas (esta) atua na cobertura cabeada nas principais cidades do país", explica o executivo, ressaltando a interação entre as marcas nas ofertas de produtos quad-play.

Em comum, as operações contarão com cobertura satelital de TV (DTH) e a tecnologia móvel para telefonia e dados.

Os atuais presidentes de cada operadora permanecerão como CEOs (diretores executivos) de cada unidade de negócio: José Félix na NET, José Formoso Martínez na Embratel e o próprio Carlos Zenteno na Claro.

"Criamos um conselho, chamado América Móvil Brasil, onde participamos os três CEOs, e também o CEO da América Móvil (Daniel Hajj), o CFO (Carlos García Moreno Elizondo), o COO (Oscar Von Hauske) e todos os OOs. Estamos com essa governança bem definida."

Novo posicionamento

Tanto a ideia é manter o nome independente das outras unidades de negócio que a companhia anunciou também nesta terça-feira seu novo posicionamento de marca, com ênfase no consumidor final, com campanhas publicitárias com apelo emocional e o bordão "É você quem faz o agora".

"Tudo isso está perfeitamente alinhado e claramente definidos internamente", diz, citando reposicionamento recente da Embratel com objetivo semelhante.

"Precisamos fazer algumas mudanças, precisamos sair do formato mais racional, mais tangível de serviços, para ir a um terreno mais emocionante, que permite chegar ao coração do cliente", destacou Zenteno.

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São Paulo - Até o final do ano, a Claro , Embratel e a NET serão uma empresa só, operando com o mesmo CNPJ.

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, reafirmou a intenção em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 28, quando foi ressaltada também a intenção de que todas as marcas controladas pelo grupo mexicano América Móvil no Brasil permaneçam separadas.

Ele negou haver planos concretos para que todas se consolidem em um nome só.

"Não temos isso considerado, cada marca continuará em cada segmento", declarou.

Mas a abertura de capital não deve ter mesmo a oferta pública de ações , conforme a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já havia informado.

De acordo com Zenteno, o processo de integração está "bem encaminhado", incluindo processos de sistema, desenvolvimento e unificação de responsabilidades e atribuições.

"Vamos ter essa implementação antes do final do ano, mas, como foi confirmado pela América Móvil, não temos, no momento, a intenção de fazer uma oferta pública de ações (OPA). Será (uma empresa) pública, vamos cumprir com toda a regulação da bolsa de valores, mas não teremos, até o momento pelo que foi divulgado pela AMX, a OPA", declarou.

Ou seja: a Claro será uma companhia aberta conforme exigiu a Anatel na permissão da integração das empresas, mas o pedido de registro foi feito na categoria A, o que significa que ela não terá suas ações negociadas na bolsa.

A divisão de negócios será de acordo com os clientes e a estrutura (se cabeada ou não) usada.

"A Embratel tem mercado corporativo, satélites, fibra, entrega de data center, nuvem, e agora também incluindo telefonia móvel nessas soluções; a marca tem necessidade específica. A Claro é multisserviço, e a NET também, mas (esta) atua na cobertura cabeada nas principais cidades do país", explica o executivo, ressaltando a interação entre as marcas nas ofertas de produtos quad-play.

Em comum, as operações contarão com cobertura satelital de TV (DTH) e a tecnologia móvel para telefonia e dados.

Os atuais presidentes de cada operadora permanecerão como CEOs (diretores executivos) de cada unidade de negócio: José Félix na NET, José Formoso Martínez na Embratel e o próprio Carlos Zenteno na Claro.

"Criamos um conselho, chamado América Móvil Brasil, onde participamos os três CEOs, e também o CEO da América Móvil (Daniel Hajj), o CFO (Carlos García Moreno Elizondo), o COO (Oscar Von Hauske) e todos os OOs. Estamos com essa governança bem definida."

Novo posicionamento

Tanto a ideia é manter o nome independente das outras unidades de negócio que a companhia anunciou também nesta terça-feira seu novo posicionamento de marca, com ênfase no consumidor final, com campanhas publicitárias com apelo emocional e o bordão "É você quem faz o agora".

"Tudo isso está perfeitamente alinhado e claramente definidos internamente", diz, citando reposicionamento recente da Embratel com objetivo semelhante.

"Precisamos fazer algumas mudanças, precisamos sair do formato mais racional, mais tangível de serviços, para ir a um terreno mais emocionante, que permite chegar ao coração do cliente", destacou Zenteno.

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