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China e PIB da Alemanha e da França fazem dólar cair

O que chama a atenção dos operadores o fato de que o suporte ao redor de R$ 1,72 mantém-se firme

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 10h03.

São Paulo - O mercado doméstico de câmbio, carente da avalanche de recursos que vinha sendo registrada nas mesas de operações neste início de 2012, tem acompanhado o ambiente internacional para definir o rumo das cotações do dólar em relação ao real. E isso deve acontecer novamente hoje, refletindo-se na queda do dólar, que já era registrada no mercado futuro antes da abertura do pronto. Às 9h49, a perda era de 0,55% a R$ 1,721, no contrato de março.

De qualquer forma, chama a atenção dos operadores o fato de que o suporte ao redor de R$ 1,72 mantém-se firme. Apesar da redução recente das entradas de dólares, para limitar a alta pesa a percepção de que no médio e longo prazos o fluxo seguirá positivo. "A manada de captações parece ter passado, mas ainda haverá uns bezerros andando por aí", brincou um especialista. Já para limitar a queda o mercado considera, principalmente, a disposição do Banco Central e da Fazenda em intervirem nas negociações ou por leilões, ou com eventuais novas medidas cambiais.

Lá fora, ontem, e novamente hoje, a China veio a público afirmar que comprará ativos europeus e se envolverá mais nos esforços para tirar o bloco da crise, tornando-se o bote de salvação dos mercados, que ameaçavam afundar no pessimismo, diante de mais uma postergação para a liberação do novo pacote de ajuda à Grécia.

Também ajudaram os dados do PIB da zona do euro que, embora registrem a séria dificuldade pela qual passam algumas das economias do bloco, mostram dados mais positivos do que esperado nas nações mais fortes. A economia da Alemanha, a maior da zona do euro, teve uma contração de 0,2% no último trimestre de 2012 em comparação ao período imediatamente anterior, contrariando a previsão de declínio de 0,3%. Na França, o PIB cresceu 0,2%, enquanto a expectativa era de queda de 0,1%.

A empolgação é maior nas bolsas, mas as moedas também se beneficiam influenciando o real. O euro hoje cedo valia US$ 1,3162, ante US$ 1,3130 no final da tarde de ontem, em Nova York. O dólar index mostrava recuo de 0,45%. A perda da moeda norte-americana ocorria também diante das moedas emergentes de destaque. No horário acima, o dólar perdia 0,67% em relação ao dólar australiano, 0,47% em comparação ao dólar canadense e 0,69% ante o dólar neozelandês.

Vale registrar que Portugal, que segue na lista de preocupações, logo atrás da Grécia, fez um leilão de bônus hoje. Vendeu o máximo pretendido, com queda no custo, o que se tornou mais uma boa notícia.

São Paulo - O mercado doméstico de câmbio, carente da avalanche de recursos que vinha sendo registrada nas mesas de operações neste início de 2012, tem acompanhado o ambiente internacional para definir o rumo das cotações do dólar em relação ao real. E isso deve acontecer novamente hoje, refletindo-se na queda do dólar, que já era registrada no mercado futuro antes da abertura do pronto. Às 9h49, a perda era de 0,55% a R$ 1,721, no contrato de março.

De qualquer forma, chama a atenção dos operadores o fato de que o suporte ao redor de R$ 1,72 mantém-se firme. Apesar da redução recente das entradas de dólares, para limitar a alta pesa a percepção de que no médio e longo prazos o fluxo seguirá positivo. "A manada de captações parece ter passado, mas ainda haverá uns bezerros andando por aí", brincou um especialista. Já para limitar a queda o mercado considera, principalmente, a disposição do Banco Central e da Fazenda em intervirem nas negociações ou por leilões, ou com eventuais novas medidas cambiais.

Lá fora, ontem, e novamente hoje, a China veio a público afirmar que comprará ativos europeus e se envolverá mais nos esforços para tirar o bloco da crise, tornando-se o bote de salvação dos mercados, que ameaçavam afundar no pessimismo, diante de mais uma postergação para a liberação do novo pacote de ajuda à Grécia.

Também ajudaram os dados do PIB da zona do euro que, embora registrem a séria dificuldade pela qual passam algumas das economias do bloco, mostram dados mais positivos do que esperado nas nações mais fortes. A economia da Alemanha, a maior da zona do euro, teve uma contração de 0,2% no último trimestre de 2012 em comparação ao período imediatamente anterior, contrariando a previsão de declínio de 0,3%. Na França, o PIB cresceu 0,2%, enquanto a expectativa era de queda de 0,1%.

A empolgação é maior nas bolsas, mas as moedas também se beneficiam influenciando o real. O euro hoje cedo valia US$ 1,3162, ante US$ 1,3130 no final da tarde de ontem, em Nova York. O dólar index mostrava recuo de 0,45%. A perda da moeda norte-americana ocorria também diante das moedas emergentes de destaque. No horário acima, o dólar perdia 0,67% em relação ao dólar australiano, 0,47% em comparação ao dólar canadense e 0,69% ante o dólar neozelandês.

Vale registrar que Portugal, que segue na lista de preocupações, logo atrás da Grécia, fez um leilão de bônus hoje. Vendeu o máximo pretendido, com queda no custo, o que se tornou mais uma boa notícia.

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