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China desanima e Bovespa cai puxada por Petrobras

Com a queda desta quinta-feira, a Bolsa passou a acumular perda de 12,55% no mês e de 4,74% no ano

As ações ON da Petrobras marcaram queda de 2,56%, enquanto as PN recuaram 2,76% (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2012 às 18h04.

São Paulo - O temor com a desaceleração da economia chinesa, reforçado por dados fracos divulgados na noite de quarta-feira, contaminou as bolsas nos Estados Unidos e influenciou o mercado doméstico, que operou no vermelho durante toda a tarde. Com grande participação no Ibovespa , Petrobras e Vale pesaram sobre o índice, que ficou muito próximo de marcar o patamar mais baixo do ano.

Apesar de o principal índice da Bolsa ter ensaiado uma melhora no início dos negócios, foi só os mercados de Wall Street abrirem com sinal negativo que a tendência de queda foi retomada e mantida durante toda a tarde. Ao fim da sessão, o índice registrava queda de 1,02%, aos 54.063 pontos, menor patamar desde o dia 17, quando chegou aos 54.038,20 pontos, nível mais baixo do ano.

Com a queda desta quinta-feira, a Bolsa passou a acumular perda de 12,55% no mês e de 4,74% no ano. Hoje, na máxima, o índice subiu apenas 0,37%, aos 54.820 pontos e, na mínima, recuou 2,64%, aos 53.176 pontos. O giro financeiro alcançou R$ 7,261 bilhões.

As ações ON da Petrobras marcaram queda de 2,56%, enquanto as PN recuaram 2,76%, na contramão do petróleo no mercado internacional. Os contratos da commodity com vencimento em julho negociados em Nova York avançaram 0,85%, aos US$ 90,66 o barril. Já as ações da Vale recuaram 1,14% a ON e 1,30% a PNA.


Os papéis da petroleira OGX declinaram 3,48%, figurando entre os destaques de queda no índice, junto com Usiminas (4,18%) e Klabin (3,68%).

Pelo fato de a China ser uma grande importadora de commodities dos mercados brasileiro e norte-americano, a notícia de que o PMI da atividade industrial apresentou contração pelo sétimo mês seguido realimentou as preocupações com a economia chinesa. O índice medido pelo HSBC recuou de 49,3 em abril para 48,7 em maio, conforme informado na noite de quarta-feira.

"Apesar de as commodities ainda estarem se comportando bem, Petro e Vale são muito sensíveis aos dados da China. Há um temor muito grande em relação à desaceleração chinesa, por isso o mundo inteiro fica de olho nesses dados", explicou o superintendente da Fator Corretora, Alfredo Sequeira. Além disso, a Bolsa estaria devolvendo parte dos ganhos apurados na quarta-feira, dia em que o Ibovespa engatou uma trajetória consistente de recuperação na última hora do pregão.

Em Nova York, as principais bolsas conseguiram fechar o dia em leve alta, apesar de terem ficado praticamente a tarde inteira no vermelho. O índice Dow Jones registrou ganho de 0,27%, o S&P 500 subiu 0,14% e o Nasdaq recuou 0,38%.

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São Paulo - O temor com a desaceleração da economia chinesa, reforçado por dados fracos divulgados na noite de quarta-feira, contaminou as bolsas nos Estados Unidos e influenciou o mercado doméstico, que operou no vermelho durante toda a tarde. Com grande participação no Ibovespa , Petrobras e Vale pesaram sobre o índice, que ficou muito próximo de marcar o patamar mais baixo do ano.

Apesar de o principal índice da Bolsa ter ensaiado uma melhora no início dos negócios, foi só os mercados de Wall Street abrirem com sinal negativo que a tendência de queda foi retomada e mantida durante toda a tarde. Ao fim da sessão, o índice registrava queda de 1,02%, aos 54.063 pontos, menor patamar desde o dia 17, quando chegou aos 54.038,20 pontos, nível mais baixo do ano.

Com a queda desta quinta-feira, a Bolsa passou a acumular perda de 12,55% no mês e de 4,74% no ano. Hoje, na máxima, o índice subiu apenas 0,37%, aos 54.820 pontos e, na mínima, recuou 2,64%, aos 53.176 pontos. O giro financeiro alcançou R$ 7,261 bilhões.

As ações ON da Petrobras marcaram queda de 2,56%, enquanto as PN recuaram 2,76%, na contramão do petróleo no mercado internacional. Os contratos da commodity com vencimento em julho negociados em Nova York avançaram 0,85%, aos US$ 90,66 o barril. Já as ações da Vale recuaram 1,14% a ON e 1,30% a PNA.


Os papéis da petroleira OGX declinaram 3,48%, figurando entre os destaques de queda no índice, junto com Usiminas (4,18%) e Klabin (3,68%).

Pelo fato de a China ser uma grande importadora de commodities dos mercados brasileiro e norte-americano, a notícia de que o PMI da atividade industrial apresentou contração pelo sétimo mês seguido realimentou as preocupações com a economia chinesa. O índice medido pelo HSBC recuou de 49,3 em abril para 48,7 em maio, conforme informado na noite de quarta-feira.

"Apesar de as commodities ainda estarem se comportando bem, Petro e Vale são muito sensíveis aos dados da China. Há um temor muito grande em relação à desaceleração chinesa, por isso o mundo inteiro fica de olho nesses dados", explicou o superintendente da Fator Corretora, Alfredo Sequeira. Além disso, a Bolsa estaria devolvendo parte dos ganhos apurados na quarta-feira, dia em que o Ibovespa engatou uma trajetória consistente de recuperação na última hora do pregão.

Em Nova York, as principais bolsas conseguiram fechar o dia em leve alta, apesar de terem ficado praticamente a tarde inteira no vermelho. O índice Dow Jones registrou ganho de 0,27%, o S&P 500 subiu 0,14% e o Nasdaq recuou 0,38%.

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