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Cetip analisa oferta da BM&FBovespa e outras semana que vem

A Cetip deve se reunir na semana que vem para analisar a proposta de compra feita pela BM&FBovespa e pode considerar eventuais ofertas concorrentes

Cetip: "o conselho precisa saber se há outra alternativa", disse executivo da Cetip (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 15h47.

São Paulo - O Conselho de Administração da Cetip deve se reunir na semana que vem para analisar a proposta de compra da companhia feita pela BM&FBovespa e pode considerar eventuais ofertas concorrentes, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da Cetip, Gilson Finkelsztain.

"O conselho precisa saber se há outra alternativa, julgar valor justo e ver se há outras ofertas de investidores nacionais ou estrangeiros", disse o executivo a jornalistas.

Na segunda-feira, a Cetip disse que recebeu aval para contratar assessores para ajudá-la a analisar a proposta não vinculante enviada pela BM&FBovespa para unir as companhias.

Os assessores contratados são o Morgan Stanley e o Itaú BBA.

Finkelsztain disse que no momento não há uma oferta não vinculante rival à da BM&FBovespa, mas que a decisão do Conselho da Cetip levará em conta não apenas o preço ofertado, mas os desdobramentos estratégicos de uma possível união.

A BM&FBovespa apresentou no último dia 13 proposta não vinculante para união das duas companhias, numa operação em dinheiro e ações que avalia a maior central depositária de títulos da América Latina em cerca de 10 bilhões de reais.

Dada a 'poison pill', cláusula estatutária que dificulta que um acionista atual da Cetip individualmente assuma mais de 15 por cento da companhia, uma eventual compra ou fusão deveria forçosamente levar em conta 100 por cento do capital, disse Finkelsztain.

Uma consolidação da oferta pode ocorrer com uma proposta encaminhada diretamente ao conselho da Cetip ou diretamente para os acionistas da companhia, a chamada oferta hostil, ele considerou.

Finkelsztain lembrou o caso da AB InBev, que comprou por de mais de 100 bilhões de dólares a SABMiller , após ofertas primeiro ao Conselho, depois aos acionistas, antes de selar um acordo, que levou a alguns ajustes de preço para cima.

O executivo revelou que conversas ocasionais entre as duas empresas têm acontecido desde antes da estreia da Cetip no pregão da bolsa, em outubro 2009, mas sempre esbarraram na discordância sobre preços ou falta de alinhamento de interesses.

"O interesse mais firme da BM&FBovespa agora pode ter a ver com o crescimento que a Cetip teve nos últimos anos", disse Finkelsztain.

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"O conselho precisa saber se há outra alternativa, julgar valor justo e ver se há outras ofertas de investidores nacionais ou estrangeiros", disse o executivo a jornalistas.

Na segunda-feira, a Cetip disse que recebeu aval para contratar assessores para ajudá-la a analisar a proposta não vinculante enviada pela BM&FBovespa para unir as companhias.

Os assessores contratados são o Morgan Stanley e o Itaú BBA.

Finkelsztain disse que no momento não há uma oferta não vinculante rival à da BM&FBovespa, mas que a decisão do Conselho da Cetip levará em conta não apenas o preço ofertado, mas os desdobramentos estratégicos de uma possível união.

A BM&FBovespa apresentou no último dia 13 proposta não vinculante para união das duas companhias, numa operação em dinheiro e ações que avalia a maior central depositária de títulos da América Latina em cerca de 10 bilhões de reais.

Dada a 'poison pill', cláusula estatutária que dificulta que um acionista atual da Cetip individualmente assuma mais de 15 por cento da companhia, uma eventual compra ou fusão deveria forçosamente levar em conta 100 por cento do capital, disse Finkelsztain.

Uma consolidação da oferta pode ocorrer com uma proposta encaminhada diretamente ao conselho da Cetip ou diretamente para os acionistas da companhia, a chamada oferta hostil, ele considerou.

Finkelsztain lembrou o caso da AB InBev, que comprou por de mais de 100 bilhões de dólares a SABMiller , após ofertas primeiro ao Conselho, depois aos acionistas, antes de selar um acordo, que levou a alguns ajustes de preço para cima.

O executivo revelou que conversas ocasionais entre as duas empresas têm acontecido desde antes da estreia da Cetip no pregão da bolsa, em outubro 2009, mas sempre esbarraram na discordância sobre preços ou falta de alinhamento de interesses.

"O interesse mais firme da BM&FBovespa agora pode ter a ver com o crescimento que a Cetip teve nos últimos anos", disse Finkelsztain.

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