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CEO do Snap faz promessa aos investidores para frear quedas

Do IPO até agora, os papéis do controlador do Snapachat acumulam perdas de mais de 30% e as perspectivas não são nada animadoras

Snapchat: número de usuários ativos decepcionou analistas (Carl Court/Getty Images)

Rita Azevedo

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 11h15.

Última atualização em 11 de agosto de 2017 às 11h19.

São Paulo -- Os fundadores do Snap, controlador da rede social Snapchat, informaram ontem que, até o final do ano, não irão vender ações que estão em suas mãos, em uma tentativa de não depreciar (ainda mais) os papéis.

O período em que executivos e investidores do Snap eram impedidos de colocar suas ações no mercado terminou no final do mês passado, mas, segundo Evan Spiegel, diretor-executivo da empresa, nem ele nem o co-fundador Bobby Murphy pretendem se desfazer de uma parte de seus papéis.

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'Nós acreditamos profundamente no sucesso a longo prazo do Snap", disse ele em uma ligação com analistas.

A promessa, no entanto, não foi suficiente para acalmar os ânimos dos investidores, que se decepcionaram com os resultados financeiros apresentados pela companhia. Ontem, os papéis caíram quase 17% na negociação após o fechamento das bolsas. Hoje, registram perdas de quase 14%.

Do IPO até agora, os papéis acumulam perdas de mais de 30%. As perspectivas não são nada animadoras, com o comportamento agressivo de concorrentes como o Facebook, que reproduziu em suas redes sociais funções criadas pelo Snapchat, como o compartilhamento de vídeos que somem depois de um período de tempo.

Números decepcionantes

O Snap informou ontem um aumento para 173 milhões de usuários ativos diários no segundo trimestre do ano. O número ficou abaixo do esperado por analistas, que previam algo em torno de 175 milhões de usuários/dia.

A receita mais que dobrou no período, para 181,7 milhões de dólares. O prejuízo líquido, no entanto, aumentou para 443,1 milhões de dólares, ante os 115,9 milhões de dólares registrados no mesmo período de 2016.

 

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