Exame Logo

Cautela predomina e Europa fecha sem direção única

Houve leve predomínio do viés de alta, com a cautela prevalecendo antes da reunião de política monetária do Fed, na próxima semana

Índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, na Alemanha: o índice subiu 0,18% e fechou a 8.509,42 pontos, registrando desvalorização de 2,82% na semana (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 14h00.

Londres - As bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira, 13, sem direção e próximas da estabilidade, mas com leve predomínio do viés de alta, com a cautela prevalecendo antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. O índice Stoxx 600 terminou o dia com alta de 0,23%, aos 311,46 pontos. Na semana, o índice teve valorização de 2,42%.

Voltou a crescer a expectativa pelo futuro da política monetária nos Estados Unidos. A poucos dias da reunião que pode marcar o início da retirada dos estímulos à economia norte-americana, o tom mais cauteloso predominou à espera de algumas pistas sobre o que o Fed pode anunciar na próxima semana. Além disso, diante do fim de semana, muitos investidores preferiram manter posições defensivas pela possibilidade de alguma novidade na crise síria.

O clima de cautela foi reforçado pelo noticiário político. Após o início das conversas entre a Síria e a Rússia, cresceu a possibilidade de uma saída diplomática para a crise deflagrada pelo uso de armas químicas nas proximidades de Damasco. Mesmo com essa perspectiva positiva no radar, a Casa Branca reafirmou que mantém militares de prontidão para uma eventual intervenção contra Bashar Assad.

O único dado de destaque divulgado nesta sexta-feira, 13, na reunião foi sobre o mercado de trabalho na zona do euro. O emprego no bloco caiu 0,1% no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores, marcando a menor taxa trimestral de queda desde o terceiro trimestre de 2012.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,18% e fechou a 8.509,42 pontos, registrando desvalorização de 2,82% na semana. Os destaques de alta foram a K+S (+5,7%) e a Fresenius (+3,6%).

Em Londres, o índice FTSE perdeu 0,08% e encerrou a sessão a 6.583,80 pontos. Na semana, porém, o índice teve alta de 0,56%. As mineradoras foram destaque de queda, com Anglo American (-3,2%) e Vedanta Resources (-1,9%). Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,19% e fechou a 4.114,50 pontos, registrando ganho de 1,61% na semana. A Michelin avançou 2,5% após dados bons do mercado de pneus.

Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 0,30%, fechando a 6.059,93 pontos. O índice subiu, porém, 1,37% na semana. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,14%, aos 17.547,91 pontos, avançando 3,27% na semana. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,19% e fechou a 8.941,60 pontos, com a maior alta da semana entre as bolsas (+3,31%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Londres - As bolsas europeias fecharam nesta sexta-feira, 13, sem direção e próximas da estabilidade, mas com leve predomínio do viés de alta, com a cautela prevalecendo antes da reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. O índice Stoxx 600 terminou o dia com alta de 0,23%, aos 311,46 pontos. Na semana, o índice teve valorização de 2,42%.

Voltou a crescer a expectativa pelo futuro da política monetária nos Estados Unidos. A poucos dias da reunião que pode marcar o início da retirada dos estímulos à economia norte-americana, o tom mais cauteloso predominou à espera de algumas pistas sobre o que o Fed pode anunciar na próxima semana. Além disso, diante do fim de semana, muitos investidores preferiram manter posições defensivas pela possibilidade de alguma novidade na crise síria.

O clima de cautela foi reforçado pelo noticiário político. Após o início das conversas entre a Síria e a Rússia, cresceu a possibilidade de uma saída diplomática para a crise deflagrada pelo uso de armas químicas nas proximidades de Damasco. Mesmo com essa perspectiva positiva no radar, a Casa Branca reafirmou que mantém militares de prontidão para uma eventual intervenção contra Bashar Assad.

O único dado de destaque divulgado nesta sexta-feira, 13, na reunião foi sobre o mercado de trabalho na zona do euro. O emprego no bloco caiu 0,1% no segundo trimestre em comparação com os três meses anteriores, marcando a menor taxa trimestral de queda desde o terceiro trimestre de 2012.

Nesse cenário, o índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,18% e fechou a 8.509,42 pontos, registrando desvalorização de 2,82% na semana. Os destaques de alta foram a K+S (+5,7%) e a Fresenius (+3,6%).

Em Londres, o índice FTSE perdeu 0,08% e encerrou a sessão a 6.583,80 pontos. Na semana, porém, o índice teve alta de 0,56%. As mineradoras foram destaque de queda, com Anglo American (-3,2%) e Vedanta Resources (-1,9%). Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 avançou 0,19% e fechou a 4.114,50 pontos, registrando ganho de 1,61% na semana. A Michelin avançou 2,5% após dados bons do mercado de pneus.

Já o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve queda de 0,30%, fechando a 6.059,93 pontos. O índice subiu, porém, 1,37% na semana. O índice FTSE-Mib, da Bolsa de Milão, subiu 0,14%, aos 17.547,91 pontos, avançando 3,27% na semana. Em Madri, o índice IBEX-35 teve alta de 0,19% e fechou a 8.941,60 pontos, com a maior alta da semana entre as bolsas (+3,31%). Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCACDAXMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame