Cautela persiste e dólar tem leve alta com alívio externo
Às 12:05, o dólar avançava 0,14 por cento, a 3,9893 reais na venda, após subir nas três sessões anteriores
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2016 às 11h29.
São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta sexta-feira, influenciado pela trégua na aversão a risco nos mercados externos ao fim de uma semana de fortes turbulências e pela cautela em relação à saúde da economia global e às perspectivas fiscais no Brasil.
Às 12:05, o dólar avançava 0,14 por cento, a 3,9893 reais na venda, após subir nas três sessões anteriores. O dólar futuro, que havia ampliado a alta após o fechamento do mercado à vista na véspera, caía cerca de 0,4 por cento.
"Com a estabilização dos mercados de ações e do petróleo, a busca por ativos mais seguros perdeu força", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.
Eles ressaltaram, porém, que a volta dos mercados chineses na segunda-feira, após feriado de uma semana, deve trazer novos elementos de incerteza.
Temores de que a fraqueza na economia chinesa e o tombo dos preços do petróleo contaminem a economia global vêm reduzindo o apetite por ativos de maior risco e pressionando moedas emergentes, como o real.
Declarações do ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, alimentaram expectativas de corte coordenado na produção de petróleo, elevando os preços da commodity nesta sessão.
Esse movimento serviu de gatilho para melhora no sentimento nos mercados globais, mas operadores ressaltavam que o humor continuava frágil.
No cenário local, investidores permaneciam apreensivos com as perspectivas fiscais no Brasil, após o governo adiar para março o anúncio do corte no Orçamento de 2016.
Operadores não gostaram das sinalizações de que o contingenciamento será menor do que o promovido nos últimos anos, em meio à profunda recessão econômica.
"O mercado está sedento por mais informações sobre o ajuste fiscal. Há muitas incertezas e isso favorece a volatilidade", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 4,068 bilhões de dólares, ou cerca de 40 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.
São Paulo - O dólar tinha leve alta frente ao real nesta sexta-feira, influenciado pela trégua na aversão a risco nos mercados externos ao fim de uma semana de fortes turbulências e pela cautela em relação à saúde da economia global e às perspectivas fiscais no Brasil.
Às 12:05, o dólar avançava 0,14 por cento, a 3,9893 reais na venda, após subir nas três sessões anteriores. O dólar futuro, que havia ampliado a alta após o fechamento do mercado à vista na véspera, caía cerca de 0,4 por cento.
"Com a estabilização dos mercados de ações e do petróleo, a busca por ativos mais seguros perdeu força", escreveram analistas do banco Brown Brothers Harriman em nota a clientes.
Eles ressaltaram, porém, que a volta dos mercados chineses na segunda-feira, após feriado de uma semana, deve trazer novos elementos de incerteza.
Temores de que a fraqueza na economia chinesa e o tombo dos preços do petróleo contaminem a economia global vêm reduzindo o apetite por ativos de maior risco e pressionando moedas emergentes, como o real.
Declarações do ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, alimentaram expectativas de corte coordenado na produção de petróleo, elevando os preços da commodity nesta sessão.
Esse movimento serviu de gatilho para melhora no sentimento nos mercados globais, mas operadores ressaltavam que o humor continuava frágil.
No cenário local, investidores permaneciam apreensivos com as perspectivas fiscais no Brasil, após o governo adiar para março o anúncio do corte no Orçamento de 2016.
Operadores não gostaram das sinalizações de que o contingenciamento será menor do que o promovido nos últimos anos, em meio à profunda recessão econômica.
"O mercado está sedento por mais informações sobre o ajuste fiscal. Há muitas incertezas e isso favorece a volatilidade", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.
Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 4,068 bilhões de dólares, ou cerca de 40 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.