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Cautela de investidores com exterior põe dólar em alta

Os indicadores anunciados nesta quarta-feira nos Estados Unidos se refletiram nesta quinta-feira nos negócios

Quinta-feira: indicadores de atividade ruins e comentários do presidente do Banco Central Europeu deram força à moeda americana, que fechou em alta de 0,45% ante o real no mercado de balcão (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 17h29.

São Paulo - A cautela dos investidores em relação à recuperação da atividade global colocou o dólar em alta ante boa parte das moedas de países emergentes e ante o euro nesta quinta-feira.

Indicadores de atividade ruins divulgados nesta quarta-feira (01) e comentários desta quinta-feira do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deram força à moeda americana, que fechou em alta de 0,45% ante o real no mercado de balcão, cotada a R$ 2,0110.

Na cotação mínima do dia, perto das 9h40, o dólar à vista marcou R$ 2,0010 (-0,05%) no balcão e, na máxima, às 14h50, atingiu R$ 2,0160 (+0,70%).

Da mínima para a máxima, a moeda americana oscilou +0,75%. Às 16h35 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 1,936 bilhão, sendo US$ 1,619 bilhão em D+2.

O dólar pronto da BM&F fechou a R$ 2,01350 (+0,75%), com apenas cinco negócios realizados. No mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,0200 no horário acima, em alta de 0,37%.

Os indicadores anunciados nesta quarta-feira nos Estados Unidos, quando os mercados permaneceram fechados no Brasil em função do Dia do Trabalho, se refletiram nesta quinta-feira nos negócios.

Os EUA criaram menos empregos em abril e a atividade industrial também recuou. As preocupações sobre a recuperação da economia global foram intensificadas, "tanto pelo PMI da Europa quanto pelo PMI da China, que desapontaram", afirma Maurício Nakahodo, consultor de pesquisas econômicas do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da zona do euro caiu para 46,7 em abril, de 46,8 em março, segundo dados finais da Markit. Já o PMI do setor manufatureiro da China, medido pelo HSBC, caiu para uma leitura final de 50,4 em abril, ante 51,6 em março, informou o HSBC Holdings.

Nesta quinta-feira, o BCE cortou a taxa de juros de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, uma nova mínima histórica. Comentários do presidente do BCE, Mário Draghi, sugeriram que ainda existem muitas preocupações com a situação econômica da zona do euro.

Segundo ele, o sentimento econômico ruim do ano passado se estendeu para a primavera (no Hemisfério Norte) deste ano e o BCE está tecnicamente pronto para um possível corte na taxa de juros de depósito. Neste contexto, o dólar se manteve em alta ante boa parte das moedas com elevada correlação com commodities e também em relação ao euro. No Brasil, o real acompanhou o movimento.

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São Paulo - A cautela dos investidores em relação à recuperação da atividade global colocou o dólar em alta ante boa parte das moedas de países emergentes e ante o euro nesta quinta-feira.

Indicadores de atividade ruins divulgados nesta quarta-feira (01) e comentários desta quinta-feira do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deram força à moeda americana, que fechou em alta de 0,45% ante o real no mercado de balcão, cotada a R$ 2,0110.

Na cotação mínima do dia, perto das 9h40, o dólar à vista marcou R$ 2,0010 (-0,05%) no balcão e, na máxima, às 14h50, atingiu R$ 2,0160 (+0,70%).

Da mínima para a máxima, a moeda americana oscilou +0,75%. Às 16h35 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 1,936 bilhão, sendo US$ 1,619 bilhão em D+2.

O dólar pronto da BM&F fechou a R$ 2,01350 (+0,75%), com apenas cinco negócios realizados. No mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,0200 no horário acima, em alta de 0,37%.

Os indicadores anunciados nesta quarta-feira nos Estados Unidos, quando os mercados permaneceram fechados no Brasil em função do Dia do Trabalho, se refletiram nesta quinta-feira nos negócios.

Os EUA criaram menos empregos em abril e a atividade industrial também recuou. As preocupações sobre a recuperação da economia global foram intensificadas, "tanto pelo PMI da Europa quanto pelo PMI da China, que desapontaram", afirma Maurício Nakahodo, consultor de pesquisas econômicas do Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da zona do euro caiu para 46,7 em abril, de 46,8 em março, segundo dados finais da Markit. Já o PMI do setor manufatureiro da China, medido pelo HSBC, caiu para uma leitura final de 50,4 em abril, ante 51,6 em março, informou o HSBC Holdings.

Nesta quinta-feira, o BCE cortou a taxa de juros de refinanciamento em 0,25 ponto porcentual, para 0,50%, uma nova mínima histórica. Comentários do presidente do BCE, Mário Draghi, sugeriram que ainda existem muitas preocupações com a situação econômica da zona do euro.

Segundo ele, o sentimento econômico ruim do ano passado se estendeu para a primavera (no Hemisfério Norte) deste ano e o BCE está tecnicamente pronto para um possível corte na taxa de juros de depósito. Neste contexto, o dólar se manteve em alta ante boa parte das moedas com elevada correlação com commodities e também em relação ao euro. No Brasil, o real acompanhou o movimento.

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