Cautela de investidor deve pesar na abertura de NY
No segundo e último dia da reunião de política monetária dos dirigentes do Federal Reserve, os investidores evitam tomar muito risco
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 11h34.
Nova York - Os índices futuros apontam para uma abertura próxima à estabilidade das bolsas norte-americanas nesta quarta-feira, 19. No segundo e último dia da reunião de política monetária dos dirigentes do Federal Reserve, os investidores evitam tomar muito risco e aguardam o comunicado final do encontro e, sobretudo, a entrevista do presidente da instituição, Ben Bernanke, em seguida.
Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq ganhava 0,13% e o S&P 500 recuava 0,05%.
O comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed será divulgado às 15h (de Brasília) e meia hora depois começa a entrevista coletiva de Bernanke.
A expectativa dos investidores é de que o ritmo de compras de ativos não sofra nenhuma alteração nessa reunião, nem os juros básicos. Por isso, a ansiedade maior é em relação à expectativa de declarações de Bernanke sobre os novos rumos da política monetária norte-americana.
A equipe de análise da gestora AllianceBernstein aposta que o Fed vai deixar claro logo mais à tarde que as compras de ativos serão reduzidas ainda este ano. Já a retirada total deste tipo de estímulo monetário deve ocorrer 12 meses depois do início da redução das compras, atualmente em US$ 85 bilhões por mês.
O estrategista-chefe da Raymond James, Scott Brown, diz que está todo mundo ansioso para que Bernanke forneça uma explicação "concisa e clara" sobre os rumos da política monetária. Até agora, os sinais têm sido muito difusos, relata Brown em uma análise a clientes.
O estrategista avalia que reduzir o ritmo de compras de ativos não quer dizer que há um aperto na política monetária do Fed, até agora ultra acomodatícia, e seria interessante que Bernanke deixasse isso claro em suas declarações nesta quarta-feira.
Ainda com relação ao Fomc, para as projeções econômicas que serão divulgadas junto com o comunicado da reunião, algumas casas apontam que o Fed vai reduzir as estimativas de crescimento da economia norte-americana em 2013.
O RBC Capital Markets estima revisão para baixo no intervalo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA este ano, da faixa atual de 2,3% a 2,8% para o intervalo de 2,1% a 2,6%. Para a taxa de desemprego, a nova projeção deve ficar entre 7,1% e 7,3%, abaixo da anterior, que ia de 7,3% a 7,5%. Para a inflação, a projeção deve seguir em 2% ao ano.
No mundo corporativo, a empresa de remessas FedEx divulgou nesta quarta-feira seus resultados trimestrais. O lucro ficou em US$ 303 milhões no quarto trimestre fiscal encerrado em maio, abaixo dos US$ 550 milhões do mesmo período do ano passado e pior que o esperado. As receitas subiram de US$ 11 bilhões para US$ 11,4 bilhões.
Para o ano fiscal de 2014, a companhia projeta alta de até 13% no lucro. Apesar do lucro menor, o papel da FedEx avançava 1,13% no pré-mercado.
Já os papéis da Adobe Systems, conhecida pelos softwares Photoshop e Acrobat, subiam 7,47% no pré-mercado, após a empresa divulgar resultados acima do esperado. Ontem à noite, a Adobe divulgou lucro de US$ 76,5 milhões em seu segundo trimestre fiscal, abaixo dos US$ 223,8 milhões do mesmo período de 2012. As receitas caíram 10%, mas os assinantes de seu serviço de nuvem aumentaram em 221 mil pessoas.
Na agenda empresarial do dia, presidentes de grandes multinacionais norte-americanas falam em uma conferência promovida pela prestigiada escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, nesta quarta-feira e eventuais declarações podem repercutir nas ações em Wall Street. Entre eles, estão o presidente da Johnson & Johnson, Alex Gorsky, e a executiva-chefe da Campbell Soup, Denise Morrison.
Nova York - Os índices futuros apontam para uma abertura próxima à estabilidade das bolsas norte-americanas nesta quarta-feira, 19. No segundo e último dia da reunião de política monetária dos dirigentes do Federal Reserve, os investidores evitam tomar muito risco e aguardam o comunicado final do encontro e, sobretudo, a entrevista do presidente da instituição, Ben Bernanke, em seguida.
Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, o Nasdaq ganhava 0,13% e o S&P 500 recuava 0,05%.
O comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed será divulgado às 15h (de Brasília) e meia hora depois começa a entrevista coletiva de Bernanke.
A expectativa dos investidores é de que o ritmo de compras de ativos não sofra nenhuma alteração nessa reunião, nem os juros básicos. Por isso, a ansiedade maior é em relação à expectativa de declarações de Bernanke sobre os novos rumos da política monetária norte-americana.
A equipe de análise da gestora AllianceBernstein aposta que o Fed vai deixar claro logo mais à tarde que as compras de ativos serão reduzidas ainda este ano. Já a retirada total deste tipo de estímulo monetário deve ocorrer 12 meses depois do início da redução das compras, atualmente em US$ 85 bilhões por mês.
O estrategista-chefe da Raymond James, Scott Brown, diz que está todo mundo ansioso para que Bernanke forneça uma explicação "concisa e clara" sobre os rumos da política monetária. Até agora, os sinais têm sido muito difusos, relata Brown em uma análise a clientes.
O estrategista avalia que reduzir o ritmo de compras de ativos não quer dizer que há um aperto na política monetária do Fed, até agora ultra acomodatícia, e seria interessante que Bernanke deixasse isso claro em suas declarações nesta quarta-feira.
Ainda com relação ao Fomc, para as projeções econômicas que serão divulgadas junto com o comunicado da reunião, algumas casas apontam que o Fed vai reduzir as estimativas de crescimento da economia norte-americana em 2013.
O RBC Capital Markets estima revisão para baixo no intervalo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA este ano, da faixa atual de 2,3% a 2,8% para o intervalo de 2,1% a 2,6%. Para a taxa de desemprego, a nova projeção deve ficar entre 7,1% e 7,3%, abaixo da anterior, que ia de 7,3% a 7,5%. Para a inflação, a projeção deve seguir em 2% ao ano.
No mundo corporativo, a empresa de remessas FedEx divulgou nesta quarta-feira seus resultados trimestrais. O lucro ficou em US$ 303 milhões no quarto trimestre fiscal encerrado em maio, abaixo dos US$ 550 milhões do mesmo período do ano passado e pior que o esperado. As receitas subiram de US$ 11 bilhões para US$ 11,4 bilhões.
Para o ano fiscal de 2014, a companhia projeta alta de até 13% no lucro. Apesar do lucro menor, o papel da FedEx avançava 1,13% no pré-mercado.
Já os papéis da Adobe Systems, conhecida pelos softwares Photoshop e Acrobat, subiam 7,47% no pré-mercado, após a empresa divulgar resultados acima do esperado. Ontem à noite, a Adobe divulgou lucro de US$ 76,5 milhões em seu segundo trimestre fiscal, abaixo dos US$ 223,8 milhões do mesmo período de 2012. As receitas caíram 10%, mas os assinantes de seu serviço de nuvem aumentaram em 221 mil pessoas.
Na agenda empresarial do dia, presidentes de grandes multinacionais norte-americanas falam em uma conferência promovida pela prestigiada escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia, nesta quarta-feira e eventuais declarações podem repercutir nas ações em Wall Street. Entre eles, estão o presidente da Johnson & Johnson, Alex Gorsky, e a executiva-chefe da Campbell Soup, Denise Morrison.