Cautela com Europa domina mercado após alerta da S&P
Bolsas oscilam perto da estabilidade mesmo após o alerta da agência de classificação de risco
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 12h53.
São Paulo - O mercado mostrava cautela com a crise da dívida na Europa nesta terça-feira, com as bolsas oscilando perto da estabilidade mesmo após o alerta da Standard & Poor's de que pode rebaixar as notas de 15 países da zona do euro, Alemanha incluída.
Para alguns, a advertência foi lida como um sinal de que a crise pode se agravar novamente.
Para outros, porém, é um fator a mais de pressão sobre os líderes europeus para que alcancem resultados concretos em uma cúpula da União Europeia (UE) na quinta e na sexta-feira.
Segundo a S&P, a revisão das notas dos países da zona do euro será concluída o mais rápido possível após a cúpula.
Como Alemanha e França estão ameaçadas de rebaixamento, a S&P também colocou em revisão a nota do fundo europeu de ajuda financeira (EFSF), o que poderia comprometer sua viabilidade ao afastar potenciais investidores.
As bolsas norte-americanas oscilavam sem tendência definida, e o dólar operava perto da estabilidade em relação a uma cesta com as principais divisas.
No Brasil, o mercado analisava os números do Produto Interno Bruto (PIB). A economia ficou estagnada no terceiro trimestre em relação ao segundo, confirmando a expectativa de analistas segundo pesquisa Reuters, com a primeira queda no consumo das famílias em quase três anos. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2010, houve uma expansão de 2,1 por cento.
Sem causar surpresas, os números não provocavam grandes oscilações no mercado de juros futuros da BM&FBovespa, que via as projeções em leve queda. O mercado ainda espera que o Banco Central continue o ciclo de corte de juros em 2012.
Veja como estavam os principais mercados às 13h29 desta terça-feira:
CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7895 real, em queda de 0,12 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa caía 0,26 por cento, para 58.757pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,48 bilhão de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,56 por cento, a 30.405 pontos.
JUROS - Os contratos de DI exibiam baixa, com o DI janeiro de 2013 em 9,800 por cento ao ano ante 9,830 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3399 dólar, ante 1,3401 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 131,625 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,053 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 213 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 357 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,37 por cento, a 12.142 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,10 por cento, a 1.258 pontos, e o Nasdaq registrava variação negativa de 0,07 por cento, aos 2.653 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 0,32 dólar, ou 0,32 por cento, a 100,67 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0663 por cento ante 2,033 por cento no fechamento anterior.
São Paulo - O mercado mostrava cautela com a crise da dívida na Europa nesta terça-feira, com as bolsas oscilando perto da estabilidade mesmo após o alerta da Standard & Poor's de que pode rebaixar as notas de 15 países da zona do euro, Alemanha incluída.
Para alguns, a advertência foi lida como um sinal de que a crise pode se agravar novamente.
Para outros, porém, é um fator a mais de pressão sobre os líderes europeus para que alcancem resultados concretos em uma cúpula da União Europeia (UE) na quinta e na sexta-feira.
Segundo a S&P, a revisão das notas dos países da zona do euro será concluída o mais rápido possível após a cúpula.
Como Alemanha e França estão ameaçadas de rebaixamento, a S&P também colocou em revisão a nota do fundo europeu de ajuda financeira (EFSF), o que poderia comprometer sua viabilidade ao afastar potenciais investidores.
As bolsas norte-americanas oscilavam sem tendência definida, e o dólar operava perto da estabilidade em relação a uma cesta com as principais divisas.
No Brasil, o mercado analisava os números do Produto Interno Bruto (PIB). A economia ficou estagnada no terceiro trimestre em relação ao segundo, confirmando a expectativa de analistas segundo pesquisa Reuters, com a primeira queda no consumo das famílias em quase três anos. Já na comparação com o terceiro trimestre de 2010, houve uma expansão de 2,1 por cento.
Sem causar surpresas, os números não provocavam grandes oscilações no mercado de juros futuros da BM&FBovespa, que via as projeções em leve queda. O mercado ainda espera que o Banco Central continue o ciclo de corte de juros em 2012.
Veja como estavam os principais mercados às 13h29 desta terça-feira:
CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,7895 real, em queda de 0,12 por cento frente ao fechamento anterior.
BOVESPA - O Ibovespa caía 0,26 por cento, para 58.757pontos. O volume financeiro na bolsa era de 1,48 bilhão de reais.
ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros caía 0,56 por cento, a 30.405 pontos.
JUROS - Os contratos de DI exibiam baixa, com o DI janeiro de 2013 em 9,800 por cento ao ano ante 9,830 por cento no ajuste anterior.
EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3399 dólar, ante 1,3401 dólar no fechamento anterior.
GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 131,625 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,053 por cento ao ano.
RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 213 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 6 pontos, a 357 pontos-básicos.
BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,37 por cento, a 12.142 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,10 por cento, a 1.258 pontos, e o Nasdaq registrava variação negativa de 0,07 por cento, aos 2.653 pontos.
PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 0,32 dólar, ou 0,32 por cento, a 100,67 dólares por barril.
TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0663 por cento ante 2,033 por cento no fechamento anterior.