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CÂMBIO-Dólar sobe com ajuste antes de dado de emprego nos EUA

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, invertendo a tendência da manhã diante da cautela dos investidores às vésperas de um importante relatório sobre a economia dos Estados Unidos. A moeda norte-americana subiu 0,24 por cento, a 1,686 real. No começo do dia, a taxa de câmbio chegou […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 13h45.

SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em alta
nesta quinta-feira, invertendo a tendência da manhã diante da
cautela dos investidores às vésperas de um importante relatório
sobre a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 0,24 por cento, a
1,686 real. No começo do dia, a taxa de câmbio chegou a cair
0,7 por cento, a 1,670 para venda.

No exterior, o euro caía 0,14 por cento às 16h30,
após ter superado 1,40 dólar pela primeira vez desde fevereiro.
Em relação a uma cesta com as principais divisas, incluindo o
iene e a libra, o dólar tinha alta de 0,1 por cento
depois de ter caído mais de 6 por cento em um mês.

De acordo com operadores, o dólar sofreu ajustes após ter
caído com a expectativa de que o Federal Reserve forneça mais
estímulos à economia dos Estados Unidos. Os investidores terão
a sexta-feira para avaliar melhor a probabilidade de que os
incentivos se confirmem, quando o governo norte-americano
divulgará o relatório de emprego de setembro.

"E ainda começa a se aproximar o feriado. O mercado começa
a zerar um pouco", disse José Carlos Amado, operador de câmbio
da corretora Renascença, em referência ao dia de Nossa Senhora
Aparecida, na terça-feira, e ao Columbus Day, nos Estados
Unidos, na segunda-feira, que fecha parcialmente o mercado.

O volume de operações foi menor que nos últimos dias. De
acordo com dados da clearing (câmara de compensação) da
BM&FBovespa, foram registrados até pouco antes do fechamento
1,8 bilhão de dólares em negócios, ante média de 3,5 bilhões de
dólares no restante do mês.

No exterior, a recente queda do dólar continuou a ser tema
dos principais fóruns econômicos. O diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse
antes das reuniões do Fundo e do G7 que não é bom para a
economia global que muitos países considerem o câmbio como uma
arma, mas recusou que haja uma "guerra cambial".

A China, com o iuan praticamente atrelado ao dólar, é um
dos principais alvos de críticas. Entre os países com câmbio
flutuante, o Brasil tem um sido um dos países mais atuantes
contra a queda do dólar, tendo elevado o imposto sobre capital
estrangeiro em renda fixa e autorizado mais compras do Tesouro
no mercado à vista nesta semana.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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SÃO PAULO, 7 de outubro (Reuters) - O dólar fechou em alta
nesta quinta-feira, invertendo a tendência da manhã diante da
cautela dos investidores às vésperas de um importante relatório
sobre a economia dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana subiu 0,24 por cento, a
1,686 real. No começo do dia, a taxa de câmbio chegou a cair
0,7 por cento, a 1,670 para venda.

No exterior, o euro caía 0,14 por cento às 16h30,
após ter superado 1,40 dólar pela primeira vez desde fevereiro.
Em relação a uma cesta com as principais divisas, incluindo o
iene e a libra, o dólar tinha alta de 0,1 por cento
depois de ter caído mais de 6 por cento em um mês.

De acordo com operadores, o dólar sofreu ajustes após ter
caído com a expectativa de que o Federal Reserve forneça mais
estímulos à economia dos Estados Unidos. Os investidores terão
a sexta-feira para avaliar melhor a probabilidade de que os
incentivos se confirmem, quando o governo norte-americano
divulgará o relatório de emprego de setembro.

"E ainda começa a se aproximar o feriado. O mercado começa
a zerar um pouco", disse José Carlos Amado, operador de câmbio
da corretora Renascença, em referência ao dia de Nossa Senhora
Aparecida, na terça-feira, e ao Columbus Day, nos Estados
Unidos, na segunda-feira, que fecha parcialmente o mercado.

O volume de operações foi menor que nos últimos dias. De
acordo com dados da clearing (câmara de compensação) da
BM&FBovespa, foram registrados até pouco antes do fechamento
1,8 bilhão de dólares em negócios, ante média de 3,5 bilhões de
dólares no restante do mês.

No exterior, a recente queda do dólar continuou a ser tema
dos principais fóruns econômicos. O diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse
antes das reuniões do Fundo e do G7 que não é bom para a
economia global que muitos países considerem o câmbio como uma
arma, mas recusou que haja uma "guerra cambial".

A China, com o iuan praticamente atrelado ao dólar, é um
dos principais alvos de críticas. Entre os países com câmbio
flutuante, o Brasil tem um sido um dos países mais atuantes
contra a queda do dólar, tendo elevado o imposto sobre capital
estrangeiro em renda fixa e autorizado mais compras do Tesouro
no mercado à vista nesta semana.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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